O Presidente Desi Bouterse discutiu essa questão durante visita à Jamaica no encontro de chefes de Governo da CARICOM na semana passada.
De acordo com declaração aprovada no encontro, a legalização da maconha é apoiada por todos os chefes de Estado da CARICOM e o Suriname também apoia essa ideia.
No entanto, a referência é feita apenas para uso da maconha para fins medicinais. “Os líderes do governo reconhecem que a classificação atual da maconha como droga ilícita apresenta desafios, como a pesquisa, para que se possa obter mais conhecimento sobre os benefícios medicinais”, informou o comunicado da CARICOM nesta segunda-feira, 9 de julho.
Entre outras coisas, atenção foi dada ao relatório de um comitê de pesquisa. O Comitê aponta, entre outras coisas, para o tratamento inadequado da maconha, além do álcool e do tabaco. O uso dos dois últimos é legal, embora sejam considerados como “substâncias perigosas”. O comitê afirma que seus membros apoiam por unanimidade a ideia de mudar a classificação da maconha (Cannabis sativa) para legal.
No caso da maconha, ambos os lados, os que aprovam e os que desaprovam a legalização da maconha, estão avaliando se os custos da proibição – mais prisões e violência relacionada às drogas – superam os riscos de maior acesso à maconha e seus potenciais danos á sociedade e á saúde pública.
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