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Governo do Brasil confirma que vai operar no Suriname; entenda

Esse movimento estratégico visa não apenas expandir a presença da Transpetro além das fronteiras brasileiras, mas também aumentar a receita da empresa por meio de novos negócios

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A Transpetro, uma das principais empresas de transporte e logística do setor de petróleo e gás no Brasil, está prestes a dar um importante passo em direção à internacionalização de seus serviços. O presidente da companhia, Sérgio Bacci, revelou, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, que a empresa está perto de assinar seu primeiro memorando de intenções internacional. O objetivo é oferecer os serviços que já presta no Brasil para a Petrobras e mais de 170 clientes em outros países.

Esse movimento estratégico visa não apenas expandir a presença da Transpetro além das fronteiras brasileiras, mas também aumentar a receita da empresa por meio de novos negócios. Para alcançar essa meta ambiciosa, a companhia criou uma gerência dedicada à internacionalização, diretamente ligada à presidência. Além disso, está acelerando a retomada dos estaleiros brasileiros por meio de uma licitação para a construção de 25 navios, programada para janeiro.

O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, destacou sua intenção de ampliar o leque de atuação da empresa para além da Petrobras. Um dos pontos estratégicos para essa expansão é a região da Margem Equatorial, que se estende desde o Brasil até países como Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Esses países, embora ricos em recursos naturais, não possuem a expertise necessária na exploração e produção de petróleo, o que cria oportunidades significativas para a Transpetro.

A decisão de estabelecer uma presença no Suriname está diretamente relacionada às recentes descobertas significativas de petróleo e gás natural nesse país da Margem Equatorial. Embora a parte brasileira dessa região ainda não esteja explorada devido à falta de licença ambiental, a Transpetro vê essa expansão como uma oportunidade de aprendizado valiosa para a empresa. A Petrobras também está envolvida nesse movimento, buscando parcerias estratégicas com o Suriname para explorar conjuntamente essas ricas reservas.

Bacci acrescentou que a aproximação com o Suriname já está em andamento, com a Petrobras iniciando conversações e conseguindo uma agenda com o chanceler surinamês durante a Cúpula da Amazônia, realizada recentemente em Belém. Essa abertura de diálogo e cooperação entre as empresas brasileiras e o Suriname representa um passo importante na busca de oportunidades de negócios na promissora Margem Equatorial.

A internacionalização da Transpetro não apenas fortalece sua posição no mercado global de petróleo e gás, mas também pode contribuir para o desenvolvimento econômico e tecnológico dos países da região da Margem Equatorial, criando laços de cooperação e expertise compartilhada na exploração desses recursos naturais valiosos.

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