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Força Nacional chega a Manaus para reforçar segurança nos presídios

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Avião da FAB desembarcou por volta das 4h55 no horário de Brasília. Além do Amazonas, ajuda federal deve chegar a mais 6 estados do país

O primeiro voo com integrantes da Força Nacional chegou a Manaus por volta das 4h55 desta terça-feira (10) no horário de Brasília (2h55 no horário local) para ajudar no reforço da segurança nas penitenciárias do estado.

O avião C-99 da Força Aérea Brasileira desembarcou na capital do Amazonas com 29 a bordo. Uma segunda aeronave, modelo Hércules, deve chegar ao estado por volta das 9h45 no horário de Brasília com mais 71 integrantes das forças de segurança. As informações são da Força Aérea Brasileira (FAB).

A medida faz parte do auxílio do governo federal a sete estados que pediram ajuda para reforçar a segurança do sistema penitenciário local: além do Amazonas e Roraima, também pediram ajuda Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

Somente na semana passada, rebeliões em penitenciárias no Amazonas e em Roraima resultaram na morte de cerca de 100 presidiários.

Os homens não deverão substituir agentes penitenciários dentro das prisões, mas reforçarão a segurança do entorno, podendo dar apoio às barreiras, ajudar na recaptura de fugitivos, escolta e guarda de presos que eventualmente precisem se deslocar para algum tribunal, por exemplo.

“[A Força Nacional] não poderá realizar substituição do que seria a função de polícia penitenciária”, explicou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes em coletiva na noite desta segunda-feira (9).

Além de equipamentos e armamentos, foram pedidas transferências de presos mais perigosos para presídios federais. Segundo o ministro da Justiça, as vagas serão disponibilizadas ineditamente assim que a Justiça autorizar as mudanças, a serem efetuadas pela Polícia Federal.

Rebeliões e fugas
A rebelião que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado. Ao todo, 56 foram mortos. Na tarde de segunda (2), outros quatro presos morreram na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.

A polícia do Amazonas apontou sete presos como líderes do massacre. Documentos o Ministério Público Federal (MPF) dizem que estes líderes têm estreita relação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Segundo o MPF, os traficantes brasileiros teriam comprado pistolas, fuzis e submetralhadoras do mesmo fornecedor de armas do grupo de guerrilha colombiano.

Fonte: G1

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