Na próxima segunda-feira, 10 de outubro, será comemorado o “Marrondag” ou o dia da comunidade quilombola no Suriname.
O feriado começou a ser comemorado nesta data porque no dia 10 de outubro de 1974, há 256 anos atrás, o primeiro tratado de paz permanente foi assinado entre o ex-governante colonial e os quilombolas.
O dia é um símbolo de respeito, reconhecimento e liberdade, e portanto, uma oportunidade de olhar e aprender com o passado. A comunidade Maroon está passando por uma mudança radical e crescendo com uma rapidez impressionante. “Com uma taxa de mais de 21,7% os quilombolas devem, sem dúvida, ser considerados o segundo maior grupo populacional do Suriname”, disse o ex-parlamentar da Assembleia Nacional e membro do Conselho de Estado, Ronny Asabina.
Asabina chama os quilombolas a refletir sobre sua importância como um dos primeiros habitantes deste país e tomar o futuro nas suas próprias mãos. “Também somos a espinha dorsal da economia, porque os quilombolas atuam em setores de base que estão gerando divisas estrangeiras, como, a silvicultura, ouro, eco-turismo e a promoção do patrimônio cultural do nosso país. Nos últimos anos, alcançamos um progresso impressionante no campo de esportes e entretenimento, incluindo a música do Suriname, mas infelizmente, ainda não somos reconhecidos como merecemos. Os quilombolas ainda estão no topo da lista quando se trata de analfabetismo, mortalidade infantil e materna, a esperança de vida, urbanização, desistências, acesso à educação e serviços públicos”, salientou Ronny Asabina.
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