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FAB estuda ter um total de 108 novos caças para substituir frota atual

Atualizado há

Força aérea diz, no entanto, que não há novo contrato de compra de aviões. 36 caças Gripen já foram comprados de suecos para substituir os Mirage.

A Força Aérea Brasileira (FAB) estuda comprar 108 caças para a substituição da frota atual de aviões de combate. O brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou em uma conferência em Londres que prevê a substituição da frota de caças em três etapas entre 2019 e 2032, prazo calculado de acordo com a estimativa de vida útil da frota atual.

O jornal norte-americano “The Wall Street Journal” chegou a vincular que Crepaldi citou “ao menos 108 Gripen”, mas a assessoria da força aérea diz que não há confirmação de que serão todos do modelo fabricado pela sueca Saab nem que já exista um novo contrato firmado para alcançar essa meta estipulada.

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Atualmente, está em execução um contrato de aquisição de 36 caças da empresa sueca no valor de US$ 5,4 bilhões, o equivalente a R$ 13,9 bilhões.(Veja o vídeo do teste de gravidade que piloto brasileiro fez para pilotar um Gripen)

O número apontado no estudo está próximo ao da frota de caças que a FAB conta hoje, com 53 modelos A-1 AMX (avião de ataque ar-superfície e reconhecimento) e 57 F-5EM Tiger (avião de caça multimissão). Os 36 Gripen que serão entregues a partir de 2019 vão substituir os caças Mirage que já pararam de voar, afirmou a assessoria de imprensa da FAB.

Segundo os militares, “o estudo é atualizado sistematicamente de acordo com a conjuntura” e pode ser que até chegar a hora de trocar os caças F-5 e A-1 pode surgir um novo modelo diferente do Gripen para ser adquirido. A FAB diz que o estudo é um “planejamento continuado de substituição”, que acontece também com aviões de transporte e helicópteros, por exemplo.

O anúncio da assinatura do contrato entre Saab e governo brasileiro foi feito no último dia 27 de outubro. Foi assinado um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.

O contrato inclui 28 aviões de apenas um assento e oito aeronaves de duas posições, para treinamento. Segundo a Aeronáutica, o contrato foi assinado no dia 24 de outubro, em Brasília, e envolve o treinamento de pilotos e mecânicos na Suécia.

O preço assinalado no contrato final é superior ao previsto em dezembro de 2013, quando o governo brasileiro escolheu o modelo sueco em uma disputa denominada “FX-2”. Na época, a proposta apresentada pela Saab era considerada a mais barata entre as concorrentes e estava em US$ 4,5 bilhões. A entrega inicial prevista também era estipulada para 2018.

A Aeronáutica diz que o valor reajustado ocorre devido a novos parâmetros exigidos pelo Brasil e que o preço inicial era apenas uma previsão.

A disputa do “FX-2” incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano. Segundo a Aeronáutica, a assinatura do contrato, assinado antes do 2º turno das eleições presidenciais, só foi divulgado no último dia 27 devido à publicação do acordo no Diário Oficial da União.

O Brasil será, ao lado da Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen.

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Fonte: G1

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