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Ex-presidente do Suriname apela de sentença por execução de opositores

"Nunca houve premeditação para matar pessoas", disse Bouterse ao presidente do Tribunal Superior

Atualizado há

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O ex-presidente do Suriname Desi Bouterse depôs, na última sexta-feira (29), no início do julgamento de apelação de sua sentença de 20 anos pela execução de opositores quando chefiava uma ditadura militar.

Bouterse foi considerado culpado por um tribunal de guerra pela morte de 15 opositores políticos, incluindo advogados, jornalistas e empresários, em dezembro de 1982, dois anos após tomar o poder em um golpe de Estado.

“Nunca houve premeditação para matar pessoas”, disse Bouterse ao presidente do Tribunal Superior, que no primeiro dia de julgamento perguntou ao condenado por que ele está recorrendo da decisão.

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O tribunal também julgará o recurso de outros quatro ex-militares condenados. O julgamento de Bouterse começou em 2007 e durou 12 anos até sua condenação à revelia em 2019, já que ele nunca compareceu ao tribunal.

O ex-presidente conseguiu que a justiça reconsiderasse o caso em janeiro de 2020, mas um ano depois a sentença foi ratificada. Sua defesa insiste que as vítimas foram detidas por planejar um contragolpe com a ajuda da CIA e foram mortas a tiros enquanto tentavam escapar.

Neste recurso, que continuará em 17 de agosto, o advogado de Bouterse convocará sete testemunhas, que já prestaram depoimento, mas que consideram que devem ser ouvidas novamente.

O ex-comandante ainda não cumpriu pena atrás das grades, pois, de acordo com a lei do Suriname, não pode ser preso até que todos os recursos legais disponíveis tenham sido esgotados.

 

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