Com base em estatísticas feitas a partir de 2016 estima-se que vivam atualmente no Suriname cerca de 5 mil pessoas com HIV.
A estatística também revelou que muitos pacientes com HIV ainda são discriminados por causa de sua doença.
“Pacientes que fazem tratamento para amenizar os efeitos da doença relatam que preferem esconder a doença para não serem discriminados pela família ou no local de trabalho” informou a Fundação Liefdevolle Handen no Suriname nesta terça-feira, 9 de maio. De acordo com a Fundação, o HIV não é mais uma epidemia destrutível, mas agora pode ser visto como uma doença administrável e o tratamento para controlar os sintomas da doença pode alcançar significativos avanços até 2030.
A fundação Liefdevolle Handen atende mulheres com problemas de drogas, mulheres abusadas e mulheres com HIV. Neste último grupo estão alguns profissionais do sexo, que por medo da discriminação, preferem esconder a doença para não perderem seus clientes. “Muitas mulheres que vem bater a nossa porta são rejeitadas por suas famílias”. disse Denise Blinker, presidente da fundação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sexo feminino representa mais da metade das pessoas infectadas pelo HIV no mundo e segundo especialistas, o sexo feminino é mais vulnerável, pois as mulheres casadas não costumam exigir o uso de preservativo porque consideram a relação “estável”.
Deixe seu comentário abaixo. FONTE DWT