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Estados Unidos vão reforçar e apoiar Guiana na guerra com a Venezuela

Durante sua visita à Guiana, o vice-secretário adjunto de Defesa americano para o Hemisfério Ocidental, Daniel Erikson, afirmou o compromisso dos Estados Unidos em contribuir para o desenvolvimento institucional da GDF

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GEORGETOWN – Os Estados Unidos expressaram um claro interesse em fortalecer as capacidades da Força de Defesa da Guiana (GDF), em resposta às crescentes tensões provocadas pelas reivindicações territoriais do ditador venezuelano Nicolás Maduro sobre a região de Essequibo, que pertence à Guiana.

Durante sua visita à Guiana, o vice-secretário adjunto de Defesa americano para o Hemisfério Ocidental, Daniel Erikson, afirmou o compromisso dos Estados Unidos em contribuir para o desenvolvimento institucional da GDF. Ele destacou a intenção de fornecer recursos para “desenvolver capacidades” que permitam à GDF desempenhar suas funções de maneira eficaz. No entanto, detalhes específicos sobre como esse reforço seria realizado não foram divulgados publicamente.

Erikson ressaltou que uma das principais formas de contribuição seria o envio de equipes especializadas que colaborarão com a Guiana nas próximas semanas e meses. Em entrevista ao Departamento de Informação Pública do país, ele defendeu a manutenção do hemisfério como uma zona de paz e reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em trabalhar eficazmente com seus aliados na região.

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A visita da delegação americana à Guiana incluiu Amon Killeen, do Escritório do Subsecretário de Defesa americano, e o tenente-coronel John Oeffinger, comandante do Escritório de Cooperação em Segurança da Embaixada dos Estados Unidos. Durante as reuniões, o líder do Exército da Guiana, brigadeiro Omar Khan, expressou sua gratidão pelas relações existentes entre a Guiana e os Estados Unidos, destacando a importância da colaboração para abordar preocupações de segurança compartilhadas.

Apesar de não mencionar diretamente a visita, Nicolás Maduro acusou a Guiana de agir como uma “velha Guiana Britânica, agora colônia britânica sob as ordens dos gringos”, alertando para que não se envolvam com a Venezuela. As declarações de Maduro destacam a complexidade das relações na região e a necessidade de diplomacia para enfrentar as questões fronteiriças e geopolíticas em jogo.

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