EUA – No último sábado, dia 13 de julho, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e candidato nas próximas eleições, enfrentou um atentado que poderia ter mudado o curso da história política americana. O incidente ocorreu na cidade de Butler, na Pensilvânia, onde um disparo de arma de fogo atingiu a orelha direita do político, levando-o à beira da morte.
O ex-presidente, conhecido por sua postura firme e polarizadora, sobreviveu ao que descreveu como uma experiência surreal e milagrosa. Em uma entrevista exclusiva ao jornal New York Post, Trump compartilhou detalhes angustiantes do evento traumático.
“Deveria estar morto”, afirmou Trump, refletindo sobre a gravidade do incidente. Ele destacou que o médico que o atendeu expressou surpresa diante da gravidade do ferimento causado por um tiro de AR-15, uma arma de caça utilizada no ataque. “O médico do hospital disse que nunca viu nada parecido com isso, ele chamou de milagre”, revelou o ex-presidente, enfatizando o caráter extraordinário de sua sobrevivência.
A jornada de Trump desde o atentado tem sido marcada por um tom religioso, conforme ele mesmo indicou em suas declarações. “Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que ainda estou aqui”, disse Trump ao jornalista Michael Godwin, enquanto viajava a caminho da convenção nacional de seu partido em Wisconsin.
A violência política, um fenômeno que não é estranho nem mesmo à maior economia do mundo, ganha destaque neste episódio. No Brasil, segundo uma pesquisa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), crimes políticos, incluindo atentados e homicídios, têm sido uma realidade preocupante durante períodos eleitorais, demonstrando paralelos globais no contexto da segurança de líderes políticos.
Enquanto Trump se recupera do trauma físico e emocional do atentado, o incidente serve como um alerta para a fragilidade da segurança dos líderes políticos e para a necessidade contínua de medidas que garantam a proteção e a integridade dos envolvidos na arena política.
A investigação sobre o ataque continua em curso, com autoridades empenhadas em identificar os responsáveis e entender os motivos por trás do crime. Enquanto isso, Trump, resiliente como sempre, segue adiante em sua jornada política, determinado a não deixar que o episódio traumático o detenha em seus esforços futuros.