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Depois de passar por Suriname, motociclista visita os quatro extremos da América do Sul em uma única viagem

Eduardo Torezan, 31 anos, acumula mais de 600 mil quilômetros rodados na bagagem

Atualizado há

O ditado que afirma que viajar é o único gasto que nos deixa mais ricos é o lema do bento-gonçalvense Eduardo Torezan, 31 anos. O morador da Capital do Vinho é um apaixonado por viagens desde a adolescência, quando ainda sonhava em ter sua carteira de habilitação para poder sair de moto por aí.

As aventuras em duas rodas de Torezan começaram em março de 2011, quando ele viajou para o Uruguai com R$ 1 mil no bolso. Quando metade do valor acabou, ele decidiu voltar para casa e, desde aquela experiência, nunca mais ficou sem viajar. Com mais de 600 mil quilômetros rodados, o bento-gonçalvense soma na bagagem oito viagens para o Uruguai, cinco para a Argentina, quatro para o Chile, três para o Paraguai, duas para o Peru e Colômbia e uma para Venezuela, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Torezan também rodou por 311 municípios gaúchos e pelos quatro extremos do Estado, além de conhecer todos os estados brasileiros.

Em março deste ano, ele realizou um sonho e visitou todos os países da América do Sul, em uma única viagem, durante 108 dias. Na viagem, em uma Yamaha XT660Z Ténéré, Torezan passou pelos quatro extremos do continente sul-americano: Punta Gallinas, na Colômbia (extremo norte), Cabo Froward, no Chile (extremo sul), Punta Pariñas, no Peru (extremo oeste) e Ponta do Seixas, no Brasil (extremo leste).

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“A experiência de viajar por tanto tempo é muito louca, mas a minha rotina era sem regras, deixava acontecer. Só fiz o planejamento de valores e pontos turísticos porque se tu sai de casa com o pensamento de que tem que ser tudo certinho, acaba perdendo a liberdade”, contou Torezan.

Segundo o aventureiro, o maior inimigo das pessoas que planejam viajar é o medo. “Nós somos movidos pelo medo, mas na verdade ele não existe. A gente que cria ele na nossa cabeça. Lógico que a preocupação de a moto estragar existe. Também existe o risco de perder o emprego, a preocupação dos pais e da filha… Mas se você esperar a condição perfeita, nunca vai sair de casa. Temos que ter uma casa para morar, um trabalho e aproveitar a vida”, completou.

Torezan explica que uma viagem como essa que ele fez pela América do Sul precisa ser planejada com muita antecedência. No caso dele, foram três anos ajustando a programação, que envolveu conversas com seu chefe para ter liberação da empresa (ele trabalha como vendedor), com a família, além do planejamento financeiro. Ele ainda lembra que um trabalho psicológico também deve ser feito, muito para aguentar uma aventura tão longa.

Torezan conta que viajou com duas bermudas, duas calças, um conjunto de frio para andar de moto e outro para ficar em pousadas e na barraca, camisetas, três meias, três cuecas, tênis para caminhada, chinelo e bota de motociclista. Na moto ainda levou equipamentos de camping, kit de primeiros socorros, equipamentos para reposição da motocicleta, ferramentas e documentação para entrar em todos os países.

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