Bordéis e o comercio de sexo são proibidos pelas leis surinamesas, mas sucessivos governos permitiram que esta atividade continuasse sendo feita sem qualquer regulamentação.
“Se o governo quer tomar medidas contra o tráfico de seres humanos deve agora tomar uma posição clara sobre se deve ou não tomar medidas contra o sexo comercial em bordéis”, declarou a advogada-geral, Garcia Paragsingh, durante uma mini-conferência sobre Tráfico de seres humanos na última segunda-feira, 14 de março.
Garcia admite que é uma decisão difícil, pois por um lado, há grupos dentro da sociedade que rejeitam terminantemente a prostituição, mas por outro lado, há o fato brutal de que os trabalhadores do sexo atendem a uma necessidade particular. Esta é uma das questões polemicas que estão sendo discutidas neste mini-seminário que está acontecendo no Suriname com autoridades do governo, polícia e representantes dos direitos humanos.
A advogada-geral enfatiza que a prostituição está ligada a outros atos criminosos cometidos em um bordel, como por exemplo, prostituição de menores, uso de drogas e quando os trabalhadores são vítimas de tráfico humano.
A ministra Jennifer van Dijk-Silos, da Justiça e Polícia, disse que é a favor desta regulamentação porque para ela não parece coerente prosseguir com a aplicação da lei, enquanto a situação tem sido tolerada por anos.
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