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Comissão Especial da Câmara vota pelo impeachment de Dilma

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Tema agora segue para o plenário da Câmara, que decide sobre o caso no próximo domingo.

A Comissão Especial do Impeachment da Câmara aprovou, nesta segunda-feira (11), o parecer do relator relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Foram 38 votos favoráveis ao impeachment e 27 contrários. Não houve abstenção.

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O parecer segue agora para o plenário da Casa, onde é necessário o apoio de ao menos 342 dos 513 deputados para levar o caso para o Senado. A votação no plenário da Câmara está prevista para domingo (17).

Caso o Senado aprove, por maioria simples, a abertura do processo, a presidente Dilma Rousseff será afastada por até 180 dias.

Nesta segunda-feira, Arantes foi aplaudido pelos deputados pró-impeachment ao reafirmar que, na sua opinião, houve crime de responsabilidade.

— São fortes os indícios que as transações financeiras relatadas constituíram um tipo de financiamento bancário configurando a prática do crime de responsabilidade. Conclamo os colegas para acompanharem meu voto e pela consequente pela instalação pelo Senado.

Após a fala de Arantes foi a vez de Cardozo do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, voltar a contestar as acusações contra a presidente. Ele recebeu o apoio dos governista.

 — Este processo de impeachment é nulo e as denúncias, na forma em que foram ofertadas, improcedentes.

Após a fala de Cardozo, o presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu conceder aos líderes dos partidos na comissão tempo igual de dez minutos para encaminhar a votação do parecer.

O momento mais tenso foi quando o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) colocou no microfone áudio de discurso “pós-impeachment” que o vice-presidente Michel Temer havia preparado. O áudio vazou antes da votação da comissão.

— Quero mostrar ao Brasil o homem que está tentando, no próximo domingo, ser presidente do Brasil. É o maior conspirador, maior traidor do Brasil.

Antes da votação, houve ainda um bate-boca generalizado porque parte dos parlamentares queria ver o painel de votação — algumas cadeiras impediam a visão.

A discussão do parecer havia começado na sexta-feira à tarde e foi até 4 horas da manhã de sábado, uma sessão que durou cerca de 12 horas.

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Fonte: R7

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