Pequenas companhias aéreas como a SLM são melhores do que as maiores na questão de impedir que um piloto em má condição física ou mental ocupe o cockpit de um avião. Afirmou o diretor da SLM, Ewald Henshuys nesta terça-feira, 7 de abril.
Ewald disse isso referindo-se ao recente acidente de avião nos Alpes franceses, causado por uma ação de suicídio do co-piloto de um avião alemão por deliberadamente jogar o avião contra uma montanha.
“A força do nosso sistema é o estado de alerta extra, onde todos estão se observando mutuamente. O sucesso deste método foi provado quando a equipe de tripulantes teve tempo de voltar durante um incidente com um piloto bêbado. Seu co-piloto, tinha tomado a firme posição de que ele não iria voar com o capitão, porque ele estava bêbado. Imediatamente um executivo com a ajuda de outros membros da tripulação prestaram apoio ao co-piloto “, disse Ewald.
Ewald está ajustando sua visão de que as empresas menores são menos suscetíveis a ações individuais catastróficas de empregados em serviço. “Sociedades ocidentais grandes são muito individualista e há um forte foco no desempenho do indivíduo. E se o desempenho do indivíduo é bom, não há nada para se preocupar. “
De acordo com Ewald Henshuys, o incidente discutido dentro da (SLM) decidiu aguardar os resultados da pesquisa e as opiniões dela decorrentes na melhoria da segurança. Enquanto isso a KLM decidiu que agora existem dois pilotos que sempre estarão no cockpit.
Ewald Henshuys afirma que a vigilância que envolve funcionários e a tripulação da (SLM) vai além de drogas e álcool, testes psicológicos são feitos regularmente. “É simplesmente impensável que um piloto que tenha sido rejeitado pelo psicólogo tenha conseguido esconder isto da empresa aérea onde trabalhava.”, diz Ewald Henshuys.
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