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Com Guiana Francesa e sem Suriname, Belém sedia Cúpula da Amazônia esta semana

Chan Santokhi ainda não comunicou o motivo de sua ausência, mesmo o evento sendo um dos mais importantes do mundo, e estar acontecendo "ao lado" de Paramaribo

Atualizado há

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), único organismo internacional com sede em Brasília dedicado à região amazônica, realizará a Cúpula da Amazônia entre os dias 8 e 9 de agosto, em Belém (PA). O encontro tem como principal objetivo ampliar o conhecimento sobre a floresta e não envolve tratados comerciais ou de exportação entre as nações envolvidas.

Gisela Padovan, embaixadora e secretária de América Latina e Caribe no Ministério das Relações Exteriores, destacou que a OTCA possui diversos projetos de monitoramento, incluindo recursos hídricos, aquíferos, biodiversidade, saúde indígena, comunidades isoladas, navegação comercial, combate a incêndios, estudos sobre qualidade de água e desigualdades.

A Cúpula da Amazônia é uma das maiores iniciativas internacionais do Brasil para discutir e formular políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da região. A cooperação entre os oito países que possuem território amazônico precisa ser retomada de forma coletiva, uma vez que os temas amazônicos vão além das fronteiras nacionais. Desde a negociação do tratado nos anos 1970, reconheceu-se a importância da articulação entre os países detentores do bioma.

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O evento contará com a participação dos presidentes dos países signatários do tratado, sendo a quarta reunião do gênero e a primeira desde 2009. Além dos oito países da região amazônica, outros convidados também estarão presentes, como o Congo, a República Democrática do Congo e a Indonésia (países com florestas tropicais), São Vicente e Granadinas (país que ocupa a presidência da CELAC), a França (representada pela Guiana Francesa), a Alemanha e a Noruega (principais doadores do Fundo Amazônia), além do presidente da COP28 e representantes de bancos de fomento, como IBGE, BID e NBD (Banco dos Brics).

Os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi, foram convidados, mas ainda não confirmaram presença. No entanto, ambos enviarão representantes. O líder venezuelano Nicolás Maduro é esperado para o evento e terá a oportunidade de se encontrar com o presidente Lula, marcando a segunda vez que os líderes se encontram em território brasileiro.

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