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Clínica próxima de Boston entra em quarentena por suspeita de ebola

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Paciente que viajou recentemente para a Libéria foi isolado. Protocolo de ebola está sendo realizado, dizem autoridades.

Uma clínica médica numa área próxima de Boston foi colocada em quarentena e um paciente foi isolado fora do hospital com um possível caso de ebola, informou o jornal “Boston Globe” neste domingo (12).

A polícia, os bombeiros e os serviços médicos de emergência chegaram ao Harvard Vanguard Medical Associates, em Braintree, Massachusetts, disse Joe Zanca, do Corpo de Bombeiros de Braintree, ao Globe. “O protocolo de ebola está sendo realizado”, disse Zanca.

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O paciente voltou recentemente da Libéria, um dos países com transmissão intensa de ebola. Ele chegou ao Harvard Vanguard Medical Associates reclamando de dor de cabeça e dores musculares, disse o médico Ben Kruskal, chefe de doenças infecciosas. O paciente foi removido do edifício e colocado em isolamento em uma ambulância para, em seguida, ser transferido para o hospital Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston.

Segundo Kruskal, a clínica foi fechada por um tempo, mas já reabriu. “Estamos trabalhando junto com o Departamento de Saúde Pública, que determinará os próximos passos”, disse.

O atual surto de Ebola, o pior já registrado da doença, já matou mais de 4 mil pessoas, a maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné, na África Ocidental.

1º caso de transmissão nos EUA
A notícia de Massachusetts ocorre horas após o anúncio do primeiro caso de ebola transmitido dentro dos Estados Unidos. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos confirmaram, na tarde deste domingo, a primeira infecção pela doença em território americano.

A paciente é uma profissional de saúde do Hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas. Ela teve contato com o paciente liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu de ebola na quarta-feira passada na instituição.

Na manhã deste domingo, o Hospital Texas Health Presbyterian já tinha divulgado que um teste preliminar da funcionária, que não teve seu nome divulgado, deu positivo. Posteriormente, os CDC afirmaram que fariam um novo teste para confirmar o diagnóstico. O segundo teste também deu positivo, levando o órgão a confirmar a infecção. A instituição de saúde afirmou, em nota, que a família da profissional pediu privacidade, por isso não seriam divulgadas mais informações sobre sua identidade.

Duncan foi o primeiro paciente a ser diagnosticado com ebola nos Estados Unidos, mas ele contraiu a infecção em seu país natal, a Libéria. O caso desta profissional de saúde foi o primeiro em que a transmissão da doença ocorreu em território americano.

Obama pediu medidas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que quer que as autoridades federais tomem medidasadicionais para garantir que o sistema médico do país está preparado para seguir protocolos corretos para lidar com o ebola, após a notícia de uma aparente violação de procedimentos em Dallas, disse a Casa Branca em uma declaração.

Obama disse que as autoridades federais devem “tomar medidas adicionais imediatas para garantir que hospitais e profissionais de saúde em todo o país estão preparados para seguir os protocolos caso se defrontem com um paciente com ebola”.

Mais de 4 mil pessoas morreram de ebola em sete países desde o início da propagação desta febre hemorrágica no início do ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo foco encontra-se em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Transmissão
O ebola é uma doença infecciosa grave provocada por um vírus. Os sintomas iniciais são febre de início repentino, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos, diarreia e sangramentos internos e externos. Ela é transmitida pelo contato direto com os fluidos corporais da pessoa infectada: sangue, suor, saliva, lágrimas, urina, fezes, vômito, muco e sêmen. Não há risco de contaminação pelo ar.

Quem tiver voltado de um dos países da África afetados pela epidemia – Libéria, Guiné ou Serra Leoa – e apresentar febre ou algum dos outros sintomas, deve procurar uma unidade de saúde e informar a equipe sobre a viagem. Dúvidas sobre a doença podem ser tiradas com o Disque Saúde, do Ministério da Saúde, no número 136.

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Fonte: G1

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