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Chefe da segurança de Obama diz que falhas na segurança da Casa Branca não se repetirão

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A atuação de Julia Pierson foi duramente questionada por congressistas dos principais partidos após um homem invadir a residência oficial com uma faca.

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Julia Pierson, disse nesta terça-feira que a recente violação da segurança na Casa Branca era inaceitável e prometeu que isso não iria acontecer novamente. “Isto nunca vai acontecer de novo”, disse Julia, responsável pela segurança da Casa Branca e do presidente americano, nesta terça-feira. Ela foi chamada para uma audiência na Câmara sobre Supervisão e Reforma do Governo após um homem armado com uma faca invadir a sede do Executivo dos Estados Unidos no último dia 19 de setembro. A invasão aconteceu pouco após o presidente Barack Obama e sua família deixarem o local de helicóptero.

A divulgação de que o ex-militar Omar Gonzalez, de 42 anos, conseguiu pular a grade da residência, passar incólume pelo jardim e entrar em uma das alas Casa Branca com uma arma nas mãos motivou o comitê parlamentar a convocar a diretora responsável pela segurança presidencial. “O que aconteceu é inaceitável”, reconheceu Julia diante dos senadores e deputados do comitê. Ela afirmou que a invasão motivou uma “revisão global das medidas de proteção e segurança” da residência oficial do presidente americano.

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Gonzalez não foi notado pelas câmeras de segurança e conseguiu entrar na Casa Branca pela entrada principal. Depois, ele passou pelo hall de entrada, subiu dois lances de escada e chgou à sala oeste antes de ser interceptado no salão verde. Os parlamentares de ambos os partidos questionaram as “falhas sistêmicas” da segurança presidencial, comandada por Julia desde 2013. “Eu assumo total responsabilidade”, disse Julia.

O deputado republicano Jason Chaffetz criticou duramente o Serviço Secreto, dizendo que os agentes deveriam ter usado força letal para parar Gonzalez antes que ele entrasse no edifício. “Intrusos que penetram os portões da Casa Branca devem ser mortos”, disse ele. Chaffetz elogiou a ação dos agentes no interior da residência, que imobilizaram Gonzales, mas criticou duramente a liderança de Julia frente ao Serviço Secreto. “Contenção não é o que estamos procurando. A mensagem deve ser uma força esmagadora”, disse o deputado.

Elijah Cummings, deputado democrata pelo estado Maryland, disse que o incidente envolvendo o intruso levanta questões sobre a “competência e a cultura” do Serviço Secreto como os responsáveis pela segurança do presidente. “Eu odeio até mesmo imaginar o que poderia ter acontecido se Gonzalez estivesse carregando uma arma em vez de uma faca quando ele invadiu a Casa Branca”, disse Cummings. “Essa possibilidade é extremamente preocupante”, completou.

Julia Pierson não abordou quaisquer detalhes sobre o caso de Gonzalez ou sobre outras falhas de segurança nos últimos anos. Ela, no entanto, confirmou que seis pessoas já pularam o muro da Casa Branca neste ano, mas todas foram detidas logo após a invasão. Nos últimos cinco anos, dezesseis pessoas tentaram invadir o número 1.600 da Avenida Pensilvânia, mas apenas Gonzales conseguiu entrar na residência. O invasor foi acusado por entrar ilegalmente em um prédio oficial de acesso restrito enquanto portava uma “arma mortal ou perigosa”, de acordo com declaração da Promotoria americana. Se condenado, ele pode pegar uma pena de 10 anos na prisão.

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Fonte: Veja

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