O ato foi convocado pelos grupos MBL, Revoltados Online e VemPraRua nas redes sociais.
Um protesto contra o governo organizado pelas redes sociais reúne cerca de 1 milhão de pessoas na avenida Paulista, região central de São Paulo, na tarde deste domingo (15). A estimativa foi divulgada pela Polícia Militar às 15h40.
Três grupos são responsáveis pela organização do ato, MBL (Movimento Brasil Livre), Revoltados Online e VemPraRua. Embora o impeachment não estivesse na pauta do maior deles, o VemPraRua, grande parte dos manifestantes pede o fim do governo petista. “Fora Dilma” e “Fora Lula” são as frases mais gritadas no ato.
A concentração, marcada para as 14h, começou por volta das 10h. No horário marcado, os manifestantes já ocupavam um dos lados da via. Um carro de som foi estacionado na esquina entre a avenida Paulista e a rua Pamplona. De lá, as lideranças pediram uma salva de palmas para o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que estava lá acompanhado de sua esposa.
Em seguida, os líderes puxaram um coro afirmando que a manifestação é “suprapartidária”. Em seguida puxaram vários gritos, como “PT roubou” e “eu vim pra rua para protestar contra essa corja que não para de roubar”.
Segundo a representante do MBL Janaína Lima, de 30 anos, o movimento não pede o impeachment da presidente, mas é a favor da democracia contra a corrupção.
— O MBL está nas ruas contra o aparelhamento criminoso do Estado e contra a corrupção.
Uma das manifestantes era a advogada Priscila Fonseca, de 31 anos.
— Estou aqui para protestar contra a corrupção no geral. O Brasil precisa acordar. Mas o PT é o partido que está ligado a tudo isso.
Para Priscila, que é a favor do impeachment, “Dilma estava ciente do esquema de corrupção na Petrobras que vem sendo investigado pela Polícia Federal desde o início”.
Sobre a reforma política, que foi tema da marcha a favor do governo na última sexta-feira, ela disse que “essa parte é a mais complicada para opinar”.
— Tem que ter uma coisa transparente para não ocorrerem casos de corrupção de novo.
Transportes
De acordo com o Metrô, a cada dois minutos chegam 4.000 pessoas para o ato. A estação Trianon Masp foi fechada devido ao excesso de usuários. Os trens da Linha 3 — Vermelha operam com velocidade reduzida. O Metrô recomenda que, na volta da manifestação, os usuários usem as estações Consolação e Brigadeiro.
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Fonte: R7