A transmissão de sífilis e HIV da mãe para o bebê ainda preocupa as autoridades de saúde no Suriname.
De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) deve-se trabalhar mais para erradicar a transmissão do HIV de mãe para filho.
“Nos últimos dez anos temos alcançado exito na luta para evitar a transmissão do HIV da mãe para a criança. O número de crianças que nascem com o vírus do HIV diminuiu muito nos últimos anos”, disse Debora Stijnberg, do Ministério da Saúde do Suriname.
Segundo a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), nos últimos três anos, foi detectado algum atraso no andamento para atingir a meta, enquanto outros países da região neste campo, fizeram avanços significativos.
O acesso ao tratamento da doença, juntamente com outras abordagens, pode reduzir o número de casos de HIV de mãe para filho em 7% em cinco anos na região.
De acordo com um relatório recentemente publicado pela OPAS sobre a transmissão do HIV e sífilis de mãe para filho na América Latina, o objetivo é reduzir o número de casos em 2%. A organização recomenda o diagnóstico precoce e tratamento de mulheres grávidas para prevenir a transmissão da doença para seus bebês.
Dados do Ministério da Saúde do Suriname apontam que de um a três casos de bebês infectados com HIV e Sífilis ainda estão sendo registrados e o objetivo ainda não foi alcançado no cumprimento dessa meta.
Sífilis é uma infecção causada pela bactéria “Treponema Pallidium”, transmitida principalmente por via sexual. O treponema tem a capacidade de atravessar a barreira placentária, infectando o feto. Quando isso acontece, o bebê adquire a chamada sífilis congênita, cuja incidência tem aumentado nos últimos anos, segundo o Ministério da Saúde.
Deixe seu comentário abaixo.