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CASO RADASA: Vó relata drama da criança até o dia da morte

Confira entrevista exclusiva

Atualizado há

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Georgette de Moura Teixeira é cearense e mora no Suriname há 24 anos. Já idosa, ela viu seu nome ganhar notoriedade nas redes sociais nas últimas semanas, sobretudo, entre os brasileiros, após a morte da neta, Radasa de Moura Teixeira, de 3 anos. O caso chamou muita atenção quando a família da criança passou a ser alvo de acusações graves. Com exclusividade, a vó conversou com a reportagem do LPM News e deu sua versão para os acontecimentos. 

Segundo ela, a menina começou a passar mal, com muita tosse, peito cheio de secreção, febre e moleza. “Algumas pessoas vieram me ajudar, pois sabiam da nossa situação difícil. Comprei remédio fiado, recebi ajuda para comprar outros medicamentos, xarope e até alimentos. Ela teve melhoras, mas a febre chegou a 40 graus, depois baixava novamente”, relata Georgette, que ainda cuida de outros netos, sendo um recém nascido. 

No dia que a febre e a tosse aumentaram, Georgette relata que a menina fez inalação e teve os batimentos cardíacos aferidos. Foi quando o desespero da família aumentou. “Eu tenho um aparelho inalador para abrir o peito e, como sou cardíaca, também tenho medidor do coração. Vi o batimento dela em 170. Desci gritando pela vizinha, que colocou ela na carro e fomos para a emergência. Ela estava no meu colo e no meio do caminho encontramos uma ambulância e paramos atrás dela”. 

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Nesse momento, a avó relata que desceu correndo e chamou ajuda dos paramédicos. “Mas ela (Radasa) estava muito mal. Ela chegou ao hospital e não resistiu. Eu creio que ela morreu no meu colo porque teve uma hora que ela falou: ‘Aí mamãe’. Para mim, esse foi o momento que ela partiu. Eu fiz tudo que podia e estava ao meu alcance para salvar a vida dela. Daí em diante, começaram outros problemas e acusações envolvendo meu nome”, afirmou Georgette. 

Depois da morte da criança, a vó diz que se tornou alvo de acusações ainda antes do enterro. “Muita gente se sensibilizou com a situação, ajudaram com dinheiro, um pastor pegou a documentação para agilizar o o trâmite para o sepultamento, mas uma outra pessoa colocou meu nome em grupos (em um aplicativo de mensagem) me acusando… Mas a verdade é que eu não fiz nada disso, jamais iria agir dessa forma mesmo sendo pobre”, concluiu.

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