Homem está foragido em São Roque desde o dia do crime, na madrugada do dia 3 de outubro. Vítima de 13 anos tinha apontado o pai como responsável por abusos sexuais.
As buscas por Horácio Nazareno Lucas, 28 anos, suspeito de matar a filha de 13 anos a facadas, em 3 de outubro, em São Roque (SP), completam uma semana nesta quarta-feira (10). O pai da vítima está foragido desde o crime e a investigação aponta que ele fugiu para a mata na cidade.
O crime contra a estudante ocorreu horas depois de Horácio ter deixado a prisão onde cumpria pena de oito anos de reclusão condenado por estuprar a cunhada em 2010. Ele tinha sido preso em junho deste ano, mas recebeu benefício de recorrer em liberdade.
No entanto, no período que esteve preso a filha Letícia denunciou o pai por estupro. Na noite do crime, o homem havia voltado à casa para pedir que a adolescente retirasse a denúncia.
Desde o assassinato, na zona rural do município, equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal fazem buscas para tentar localizar o suspeito na mata da região.
Segundo um parente que conversou com o G1, Horácio nasceu em São Roque e sempre viveu na área rural, por isso, tem conhecimento sobre as trilhas na área.
Segundo o registro da prefeitura, a floresta é constituída de árvores altas e copas desenvolvidas com muitos arbustos, o que dificulta o trabalho da polícia. Além disso, a região tem diversas nascentes com peixes.
Na terça-feira (9), a Polícia Civil contou com apoio de um helicóptero para sobrevoo. Os investigadores estão seguindo pistas recebidas por meio de denúncias.
A extensão de floresta ao entorno de São Roque faz limite com outros municípios. Quem conhece a área pode ter acesso à rodovia Castello Branco e chegar a Araçariguama, cidade vizinha de São Roque.
Mas para a polícia, o homem continua na região. Durante as buscas desta terça-feira, os policiais voltaram à casa da família onde ocorreu o crime. No imóvel, a polícia identificou indícios de que o suspeito esteve no local depois de desaparecer, pois foi encontrado vestígios recentes de comida e água.
Desde o dia do assassinato o imóvel está vazio. Por questão de segurança, a família da menina deixou o local e a polícia mantém sigilo sobre a localização.
Fonte: G1