A polícia teria rastreado marido e esposa depois de achar um celular com fotos de um corpo desmembrado.
Dois russos apelidados no país como “casal canibal” teriam assassinado mais de 30 pessoas desde 1999, desmembrando e comendo partes dos corpos das vítimas, segundo informa a CNN.
No começo do mês, um trabalhador de construção de Krasnodar – uma região ao sul da Rússia, a cerca de cinco horas de Sóchi – encontrou um celular enquanto reparava uma estrada local, segundo o Ministério de Assuntos Internos russo. Passando pelas fotos, ele teria descoberto selfies de um homem posando com partes cortadas de um corpo – incluindo a cabeça e pulsos de uma mulher. Segundo a CNN, a polícia descobriu os restos da mulher numa bolsa perto do local onde o celular foi encontrado no dia seguinte.
A polícia então conseguiu usar o chip do celular para rastrear o possível dono: Dmitry Baksheev, 35 anos, empregado de uma escola de aviação militar, segundoo Daily Mail. Eles prenderam Baksheev e a esposa, Natalia, sob acusação de sequestrar, matar e comer mais de 30 pessoas – uma onda de assassinatos canibalistas que teria começado nos anos 90, segundo a agência de notícias russa RIA Novosti.
A mídia russa – incluindo a emissora estatal RT – diz que a polícia encontrou partes de corpos, pele humana e conservas de restos humanos na residência do casal, além de fotos de várias cabeças e membros. O Comitê Investigativo russo também disse a RT que a polícia encontrou “carne congelada de origem desconhecida na cozinha”, e está tentando determinar “se a carne é animal ou humana”. Segundo a RIA Novosti, os policiais também descobriram “um jarro de vidro com uma mão” na casa.
Segundo a CNN, a polícia já identificou sete vítimas depois de vasculhar a residência do casal, mas Dmitry Baksheev só admitiu ter cometido dois assassinatos – o da mulher fotografada com celular e outro crime em 2012. Natalia Smyatskaya, oficial do Comitê Investigativo de Krasnodar, disse ao Daily Mail que sua investigação está focada na morte de uma mulher, e que outros assassinatos estão “sendo verificados por outros oficiais”.
Fonte: G1