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Câmara baixa do Reino Unido aprova fertilização in vitro com ‘três pais’

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Regulação da técnica precisa ainda ser aprovada pela Câmara dos Lordes.Além do DNA do pai e da mãe, bebê ganhará parte do DNA de doadora.

A Câmara dos Comuns do Parlamento do Reino Unido, também chamada de câmara baixa, aprovou por 382 votos a regulação que permite a concepção de crianças in vitro com “três pais”. A técnica, criada para prevenir doenças hereditárias graves, utiliza o espermatozoide do pai, o óvulo da mãe e a mitocôndria de uma doadora. Por isso a criança é concebida com o DNA de três pessoas: os pais verdadeiros e a doadora.

A votação foi nesta terça-feira (3). O placar final foi de 382 votos a favor e 128 contra.

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Desta forma, os políticos facilitam o caminho para que o país se torne o primeiro do mundo a permitir esse tipo de concepção de crianças.

A proposta precisa ainda ser aprovada pela Câmara dos Lordes britânica. De acordo com o jornal “The Guardian”, é extremamente incomum que os políticos se oponham ao que ficou decidido na câmara baixa.

No Brasil, os membros da casa dos Comuns equivalem aos deputados federais. Já os integrantes da casa dos Lordes são equiparados ao Senado brasileiro.

O que é?
A tecnologia consiste em extrair do óvulo da mãe a mitocôndria, ou seja, o gerador de energia da célula que é defeituoso, para substituí-lo por uma mitocôndria saudável de outra mulher. Depois de ter sido fecundado pelo esperma do pai no laboratório, o óvulo é implantado na mãe, e a gravidez pode, então, desenvolver-se normalmente.

Esse procedimento foi inventado pelo pesquisador Shukhrat Mitalipov, da Universidade de Ciências e Saúde de Oregon (noroeste dos EUA), que conseguiu dar à luz cinco macacos em perfeito estado de saúde e, agora, propõe-se a usar essa técnica em humanos em testes clínicos.

As doenças da mitocôndria impedem que os nutrientes dos alimentos sejam transformados em energia e, com frequência, resultam de defeitos genéticos causados por mutações no DNA mitocondrial herdado da mãe.

Pesquisas têm demonstrado que a doação mitocondrial poderia ajudar potencialmente quase 2.500 mulheres em idade reprodutiva no Reino Unido.

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Fonte: G1

 

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