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( BRASIL ) Governo confirma dez mortes nas últimas horas em Belém

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O Governo do Estado confirmou em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (05) no Comando Geral da Polícia Militar que dez mortes foram registradas na noite da última terça-feira (04) e madrugada desta quarta. Participaram da coletiva o secretário de segurança Luis Fernandes, o tenente coronel Daniel Borges e o promotor de justiça Armando Brasil, que apresentaram esclarecimentos sobre a onda de violência que está assustando a população.

Os representantes informaram que estão investigando se há alguma relação entre a morte do cabo Antonio Figueiredo com os outros crimes que ocorreram nas últimas horas. Segundo Luis Fernandes, não foi registrado nenhum confronto entre policiais militares e bandidos ao longo da noite. Até mesmo a morte de Antonio Figueiredo não teria sido feita em confronto, já que ele não estava em serviço. Para o secretário, a população não precisa temer por novos atos de violência “As pessoas podem sair de casa sem medo, ir a locais públicos, estamos trabalhando para continuar garantindo a segurança”, destacou o secretário. Apesar da fala do secretário, a direção da Universidade Federal do Pará (UFPA) já teria liberado os alunos temendo represálias no Campus Guamá e haveria registros de três pessoas baleadas internadas no PSM da 14 de Março.

A opinião de Luis Fernandes também não é seguida pelo promotor de justiça Armando Brasil, que destacou o medo da população na capital paraense. Até mesmo postagens com possíveis ameaças e retaliações de criminosos não podem ser ignorados, segundo Brasil. “Temos que tratar toda esta situação com bastante cuidado, não sabemos o que pode ocorrer e não podemos descartar a hipótese de policiais estarem envolvidos nos crimes”, destacou. Armando Brasil lembrou que o cabo Figueiredo era bastante “combativo” e temido por suas ações no bairro. Em 2007, ele teria assassinado uma pessoa e por isso respondia a inquérito na Polícia Civil.

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Quem também esteve presente na coletiva foi Francisco Xavier, da Associação de Cabos da Polícia Militar e Bombeiros do Estado do Pará. para ele, a morte de “Pet”, como era conhecido, confirma mais ainda a insegurança a que todos estão submetidos no estado. “Pedimos providências para o governo, o pai de família sai pra trabalhar para garantir a segurança da população, mas ele mesmo não tem segurança. Precisamos de medidas mais concretas”, desabafou. Francisco, no entanto, não informou se algum tipo de paralisação ou ato pode ser pensado para os próximos dias.

Até o momento, dez mortes foram confirmadas. Rumores em redes sociais dão conta de que o núemro de mortos seria até dez vezes maior que o divulgado oficialmente, o que não foi confirmado pelo IML e nem por outro órgão de segurança, mas foi suficiente para aterrorizar mais ainda a poulação na capital paraemnse. A Polícia ainda não informou se PMs estariam envolvidos de fato na suposta chacina e que medidas serão tomadas.

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Fonte: DOL

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