Em Paramaribo, o presidente Desi Bouterse e o Vice-Presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, falaram sobre o conflito fronteiriço entre a Venezuela e a Guiana.
A Venezuela afirma que um pedaço de terra que cobre quase metade da Guiana, conhecida como “Area de Essequibo” pertence a Venezuela. No entanto, esta extensa área continua na direção leste e chega até a costa do Suriname. Bouterse e Arreaza debateram questões sobre as garantias que a Venezuela tem quanto a reclamar esta área que atualmente pertencem ao território da Guiana.
Arreaza disse que a Venezuela nunca teve a intenção de reivindicar nenhuma área relacionada com o Suriname.
Por outro lado, Bouterse e Arreaza disseram estar dispostos a procurar uma solução pacífica para a disputa com a Guiana, mas o governo do país vizinho não deve ser construtivo. Tanto Caracas como a Guiana foram incentivados por compromissos de contribuições de multinacionais norte-americanas que aparecem, por sua vez apoiadas pelo governo dos EUA.
Entenda a razão do conflito fronteiriço entre a Venezuela e a Guiana: A disputa quanto à posse das fronteiras marítimas entre Guiana e Venezuela é antiga. Em 1899, um acordo decidiu que uma parte do território pertenceria à Grã-Bretanha, que antes controlava a então Guiana Inglesa. A Venezuela, no entanto, sempre considerou a região “em disputa”. Durante sua declaração, o presidente da Guiana disse que em outubro de 2013 “nosso vizinho adentrou nossas fronteiras e expulsou” uma das embarcações do nosso país.
A pedido do presidente da Guiana, David Granger, o Brasil está disposto a mediar uma negociação entre a ex-colônia britânica e a Venezuela, para que seja encontrada uma solução pacífica para a disputa territorial pela costa de Esequibo. Por outro lado o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu a mediação das Nações Unidas para o conflito territorial, que gira em torno de uma zona marítima onde a americana Exxon Mobil descobriu uma importante reserva de petróleo.
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