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Bebê cai e se fere no DF ao nascer quando a mãe caminhava para parto

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Criança caiu de cabeça e ainda tinha inchaço e mancha roxa após sete dias. Hospital diz que quadro ‘evoluiu rápido’ e que deu assistência à família.

Um bebê caiu no chão e se feriu ao nascer quando a mãe caminhava até a sala de parto no Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal. A criança machucou a testa, a cintura e as nádegas e ainda apresentava as marcas da queda nesta segunda (25), uma semana após o nascimento.

Tio da recém-nascida, o aposentado João Moraes afirma que a família deve registrar queixa na ouvidoria da Secretaria de Saúde e na Polícia Civil. Segundo ele, a mãe da criança está abalada e prefere não falar sobre o assunto. Os familiares tinham o intuito de fazer exames nesta segunda para descartar a possibilidade de sequelas.

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“A bolsa estourou no dia 17, aí a Elzilene [mãe] foi para o hospital, ficou internada para ganhar o neném. A gente ligava, ligava e nada de informações. O bebê nasceu no dia 18, a gente foi lá e não conseguiu visitar. Diziam que estava sem vaga no berçário, que estava em uma ala impedida, mas acho que não queriam nos contar do acidente”, diz Moraes.

A bolsa estourou no dia 17, aí a Elzilene [mãe] foi para o hospital, ficou internada para ganhar o neném. A gente ligava, ligava, e nada de informações. O bebê nasceu no dia 18, a gente foi lá e não conseguiu visitar. Diziam que estava sem vaga no berçário, que estava em uma ala impedida, mas acho que não queriam nos contar do acidente”

Em nota ao G1, a Superintendência de Saúde Oeste (responsável pelo hospital) confirmou a queda do bebê, mas disse que não houve trauma ou dano permanente à criança. Segundo o órgão, a mãe tinha apenas 4 centímetros de dilatação, mas passou por uma “rápida evolução” e não conseguiu chegar ao box de parto a tempo do procedimento.

Segundo a direção do hospital, essa mudança repentina é comum em pacientes que já tiveram outras gestações – a menina, que recebeu o nome de Isadora, é a quarta filha de Elzilene. O HRC diz que a mãe e a criança foram avaliadas e ficaram em “rigorosa observação da equipe de enfermagem”.

O hospital diz ter dado “toda a assistência à mãe e ao bebê” e declara que as visitas foram impedidas nos dias 17 e 18 porque Elzilene estava no centro obstétrico, onde o acesso é restrito. Até as 14h desta segunda, a direção não registrava nenhuma reclamação formal sobre o caso, via ouvidoria ou relato de parentes.

Sem informações
A equipe médica do hospital afirma que orientou a mãe sobre os cuidados a serem tomados após a alta médica, na quarta (20). O cunhado de Elzilene contesta e afirma que a mulher, com pouco estudo, ficou sem saber como tratar da própria filha.

“Ela é muito simples, veio de um distrito no interior de Minas Gerais justamente em busca de estrutura para ter a filha. Se a gente soubesse desse caos, talvez fosse melhor ela ter ficado no hospitalzinho lá na cidade mesmo. Como a gente foi impedido de acompanhar, ela ficou mal orientada, sem saber o que fazer”, diz Moraes.

No prontuário obtido pela família e enviado ao G1, a pediatra afirma que a recém-nascida apresentava inchaço na região frontal da cabeça e tinha um ultrassom agendado para a sexta passada (22). As informações são descritas em linguagem técnica – “cefalohematoma na região parietal” e “US transfontanela”, respectivamente.

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Fonte: G1

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