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Após semanas de ameaças, Coreia do Norte recua contra EUA

Atualizado há

Kim Jong-un disse que vai analisar primeiro os passos dos EUA

Após semanas de trocas de ameaças com os Estados Unidos, a Coreia do Norte recuou nesta terça-feira (15) e disse que “esperará” as ações do inimigo para, depois, decidir quais passos dar.

De acordo com a agência de notícias KCNA, o líder norte-coreano, Kim Jong-un decidiu “analisar” o “estúpido comportamento ianque”.

“Para reduzir as tensões e prevenir um perigoso conflito nuclear na península coreana, é necessário que os EUA façam escolhas adequadas que se traduzam em ações”, afirmou Kim Jong-un.

A declaração comprova um recuo do líder norte-coreano, o qual havia tecido várias ameaças aos EUA, a última delas sobre um possível ataque à ilha de Guam, território norte-americano no Oceano Pacífico.

Além disso, o país vinha realizando testes de mísseis constantemente, como forma de demonstrar seu potencial militar. Apesar do gesto, a Coreia do Sul também aumentou o tom e anunciou que “nenhuma guerra acontecerá sem o seu consenso”.

“Não deve ocorrer nunca mais uma guerra. Ninguém pode decidir promover uma ação militar sem o nosso consenso”, disse o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, durante a comemoração de 72 anos pelo fim da Segunda Guerra Mundial e da dominação colonial japonesa na península.

O governo de Seul tem sido o mais enfático para que os Estados Unidos e a Coreia do Norte adotem uma solução pacífica para seu confronto e reduzam a troca de ameaças.

Nas últimas semanas, a escalada da tensão entre Pyongyang e Washington fez os países da Ásia, como Japão, Rússia, China e Coreia do Sul, a adotarem medidas preventivas de escudos antimísseis. Os países imploram para que haja um diálogo e se evite um confronto militar direto, que levar a uma guerra nuclear.

Fonte: R7

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