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Anabolizante para cavalos é achado na casa de modelo que morreu no RJ

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Substância estimulante foi encontrada na residência de Raquel Santos. Segundo testemunhas, a modelo injetava o medicamento frequentemente.

Durante buscas na casa da modelo Raquel Santos, de 28 anos, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, agentes da 79ª DP (Jurujuba) encontraram um frasco de anabolizante para cavalos utilizado, segundo testemunhas, frequentemente pela modelo. Raquel morreu no dia 11, após se submeter a um procedimento estético numa clínica também em Niterói.

Na terça-feira (12), durante o velório de Raquel, o marido Gilberto Azevedo, contou que ela fumava muito e injetava Potenay [medicamento veterinário] nas pernas antes de fazer musculação.

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O delegado titular da unidade, Mário Lamblet, também disse que os agentes investigam qual foi a clínica, localizada na Barra da Tijuca, em que a modelo havia realizado outro procedimento estético nos glúteos, apenas uma semana antes da sua morte.

A polícia informou que já requereu o laudo Vigilância Sanitária e o Controle de Zoonoses da Prefeitura de Niterói, após a interdição da Clínica Wagner Moraes Cirurgia Plástica. No interior da clínica os agentes encontraram medicamentos e produtos vencidos, além de amostras de pele humana guardadas na geladeira.

O médico confirmou o fechamento do estabelecimento e disse que foi uma inspeção de rotina. Ele garantiu que vai tomar as medidas necessárias para se adequar às exigências da Vigilância Sanitária.

Socorro no hospital
O delegado Mário Lamblet confirmou que recebeu as imagens de câmeras de segurança do Hospital Icaraí, onde a modelo foi atendida, e informou que o vídeo já foi enviado para a perícia. Segundo ele, a gravação mostra a modelo chegando desacordada à unidade. O dono da clínica de estética, Wagner Moraes, deu outra versão, dizendo que Raquel deu entrada no hospital consciente e reclamando de falta de ar.

O advogado da família de Raquel disse que é preciso esclarecer se houve negligência por parte do Dr. Wagner no socorro dela.

“Durante um lapso temporal de sete dias, mais ou menos, ela já tinha feito outros procedimentos de cirurgia estética, mas a questão que a gente está colocando é que isso, necessariamente, não tem a ver com a causa do óbito dela. A gente vai esperar o término das investigações e, o Dr. Mário concluindo que a conduta do Dr. Wagner teve algum nexo de causalidade com o óbito, ele vai sofrer as consequências civis e criminais do ato dele. Agora, se ele concluir que o Dr. Wagner não teve culpa, ele não vai responder por isso”, disse o advogado.

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Fonte: G1

 

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