GEORGETOWN – Nesta segunda-feira, 8 de janeiro, o subsecretário adjunto de Defesa para o Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos, Daniel Erikson, iniciou uma visita estratégica à Guiana, país aliado na região. A presença do alto funcionário norte-americano ocorre em um momento de crescente tensão devido à disputa territorial com a Venezuela pelo território de Essequibo, uma área de 160 mil km² rica em petróleo e minerais.
Erikson chegou a Georgetown para participar de reuniões cruciais com representantes do governo guianense, das Forças de Defesa (GDF) local e membros da Comunidade do Caribe (Caricom). A visita destaca a importância que os Estados Unidos atribuem à parceria bilateral de defesa e segurança com a Guiana, conforme ressaltado em comunicado oficial da embaixada norte-americana em Georgetown.
O comunicado afirma: “Sua visita à Guiana destaca a importância que os Estados Unidos atribuem à parceria bilateral de defesa e segurança em apoio à estabilidade regional.” Destacando a crescente importância das relações militares de curto prazo e compromissos sólidos entre militares, o documento também enfatiza os esforços de longo prazo para modernização das instituições de defesa guianenses.
Até o momento, as autoridades guianenses não se pronunciaram oficialmente sobre a chegada de Daniel Erikson. A visita ocorre aproximadamente um mês após exercícios militares realizados pelos Estados Unidos no país caribenho, aprofundando a preocupação devido à disputa histórica com a Venezuela.
A Guiana enfrenta uma situação delicada, com movimentos militares recentes, exercícios estrangeiros em seu território e acentuada tensão bilateral com a Venezuela. Essa disputa territorial, que persiste há séculos, adiciona uma camada adicional de complexidade geopolítica na região, afetando não apenas os países envolvidos, mas também despertando preocupações no cenário internacional.
As próximas reuniões entre o alto funcionário dos Estados Unidos e os representantes guianenses podem influenciar significativamente o rumo dos eventos na região, exigindo uma abordagem diplomática e estratégica cuidadosa para lidar com os desafios em curso e buscar uma solução pacífica para a disputa territorial.
