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Alta de casos de Covid-19 na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa motiva ações de controle

Governo mostrou preocupação com incidência em Oiapoque. Guiana Francesa tem 5 vezes mais internados e registrou 779 infectados nos últimos dias.

Atualizado há

Mesmo anunciando medidas econômicas e sociais mais flexíveis a partir da queda de 83,3% nas mortes por Covid-19 na última semana, o governo do Amapá alertou para a alta de casos em Oiapoque, cidade do estado na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.

A cidade separada apenas pelo rio de Saint-Georges, do lado francês, foi responsável por 40% de todos os casos de infectados pelo novo coronavírus da última semana epidemiológica, que monitorou o período de 19 e 26 de setembro. Dos registros, 99% foram da variante Delta.

Para a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), a alta da Covid-19 na região está relacionada ao estado preocupante que vive o país vizinho, onde atualmente são 123 habitantes hospitalizados pela doença, quase 5 vezes mais que o Amapá.

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Foto: GEA/Divulgação

Os números são da Agência de Saúde do país e mostram ainda que nos últimos 4 dias foram confirmados 779 novos infectados. No Amapá, no mesmo período, foram 44. Em função do tráfego comum de guianenses em Oiapoque, a SVS iniciou de ações para evitar a proliferação da Covid-19 no município, principalmente com orientações, barreiras rodoviárias preventivas e intensificação da vacinação, com foco na 2ª dose e dose de reforço.

“Sensível crescimento em Oiapoque do número de casos. Isso se deve à Guiana Francesa que vive à beira um colapso de saúde por causa da variante Delta”, pontuou Dorinaldo Malafaia, chefe da SVS. Além de Oiapoque, as barreiras vão acontecer no município de Tartarugalzinho, no Centro do estado.

A cidade é um dos principais pontos de parada de quem se desloca de Macapá e de outras regiões com destino à fronteira. “Os indicadores estaduais continuam estáveis, com queda em internação e óbitos, obviamente um reflexo positivo das medidas de proteção à vida em todos os municípios, mas Oiapoque exige um cuidado específico”, destacou o governador Waldez Góes.

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