ESSEQUIBO – Nesta segunda-feira, 8 de abril, a Venezuela apresentou documentos à Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, buscando reforçar sua reivindicação de posse sobre o território de Essequibo, uma região rica em petróleo que é disputada com a Guiana. A Venezuela, embora tenha deixado claro que não reconhece a jurisdição da CIJ sobre este assunto, busca através desses documentos reforçar seus argumentos e evidências em torno da soberania sobre Essequibo.
A disputa entre Venezuela e Guiana em relação a Essequibo tem sido uma questão prolongada e sensível na região. Essequibo é uma área de grande importância estratégica devido aos seus recursos naturais, especialmente reservas de petróleo. A Venezuela historicamente reivindica a soberania sobre essa região, mas a Guiana defende que Essequibo é parte integrante de seu território.
Os documentos entregues pela Venezuela à CIJ incluem evidências históricas, legais e geográficas que sustentam sua posição. No entanto, é importante destacar que a Venezuela, ao submeter esses documentos à Corte, ressalta que não reconhece a jurisdição da CIJ neste caso específico. Isso reflete a posição diplomática do governo venezuelano, que prefere resolver a disputa bilateralmente, sem intervenção de terceiros.
A entrega desses documentos à CIJ ocorre em um contexto de tensões políticas e diplomáticas na América Latina. A disputa territorial entre Venezuela e Guiana não é apenas uma questão geográfica, mas também está envolta em considerações geopolíticas, econômicas e de segurança.
