Depois de duelos no Brasil e Estados Unidos, Debinho voltou a lutar no Suriname, mas o retorno ficou marcado por um erro dos juízes. Isso mesmo. O atleta, que enfrentou Raoul Hunswijk no kickboxing, acabou derrotado dentro do ringue, porém, os árbitros reavaliaram a pontuação e, enfim, transferiram o cinturão ao brasileiro/surinamês no dia seguinte.
“Meu oponente vinha ganhando várias lutas. A nossa luta foi legal. Ele é bem mais alto que eu e ele levava vantagem nisso, mas eu tava preparado, tanto que dominei a luta nos três rounds, mas, ao final, os juízes deram a vitória para ele. Tudo mundo ficou sem entender. Pedimos para que fosse refeita a contagem e, então, reverteram o resultado”, contou.
Ainda segundo o lutador, o erro teria acontecido em um nockdown que contabilizado em seu favor. “Consegui aplicar o golpe, ele caiu, não fizeram a contagem dos oito segundos e nem do ponto que eu teria que ter ganho. No final da luta, deram a vitória para ele. Depois que solicitamos a revisão, me ligaram e consertaram o erro”, completou Debinho.
Ano passado, em entrevistado ao LPM News, Debinho contou a preparação para outro duelo, no Estados Unidos, em Nova Orleans. Àquela altura, ele saiu derrotado para o americano Henderson, mas ressaltou o aprendizado. “Não vencemos, mas fica o aprendizado. Foi um dos maiores desafios contra um competir com mais de 20 anos de experiência”, concluiu.