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Veja quem é o brasileiro preso por matar militares franceses há 10 anos

Ronaldo Lima também responde pela tentativa de homicídio contra outros 22 militares franceses. Outro réu do caso, vulgo 'Manoelzinho', morreu em janeiro deste ano.

Atualizado há

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Acontece nesta quarta-feira (4) na sede da Justiça Federal em Macapá o julgamento de Ronaldo Silva Lima, conhecido como “Brabo”, que responde pela morte de dois militares das Forças Armadas Francesas, além de tentativas de homicídio contra outros 22 policiais na Guiana Francesa. Os crimes aconteceram em 2012 em meio a ações de combate ao garimpo ilegal na região.

O segundo réu, Manoel Moura Ferreira, conhecido como “Manoelzinho”, morreu em janeiro deste ano no Hospital de Emergência (HE) da capital. Com isso, o Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) pede à Justiça que seja extinta a punibilidade do acusado. Manoelzinho estava preso no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e foi levado para o HE com dificuldades respiratórias e apresentando sinais gripais. Ele morreu um dia após ser internado.

Foto: Reprodução Youtube

Ronaldo Lima, que segue detido na penitenciária do Amapá, participará de forma presencial do julgamento, que também será acompanhado pelo magistrado de ligação da França no Brasil, Alain Zakrajsek. A sessão no Tribunal do Júri acontece com transmissão ao vivo pelo canal da Justiça Federal do Amapá no Youtube.

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O crime

De acordo com as investigações, Manoel Moura Ferreira, o “Manoelzinho”, e Ronaldo Silva Lima, o “Brabo”, mataram Sébastien Pissot e Stéphane Moralia, da Gendarmerie, grupamento que faz parte da Força Nacional Francesa, no dia 27 de junho de 2012.

Os dois policiais franceses foram assassinados a tiros no momento em que desciam de rapel de um helicóptero numa área de exploração ilegal de ouro na região de Dorlin, sudoeste da Guiana Francesa.

Quase um mês após a morte dos policiais, os dois suspeitos do crime foram capturados pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) em um hotel de Macapá. O MPF ingressou com ação penal contra a dupla em 2015. A denúncia foi resultado de um inquérito do Ministério Público da França, que investigou o caso e enviou os documentos para o Brasil.

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