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VEJA FOTO: Entenda porque o Reino Unido enviou navio de guerra para a Guiana

Inicialmente designado para missões de combate ao tráfico de drogas no Caribe, o HMS Trent viu sua missão ser alterada diante das crescentes tensões na região

Atualizado há

PARAMARIBO – No domingo (24), o Reino Unido anunciou uma decisão significativa de apoio diplomático e militar ao enviar o navio de guerra HMS Trent para a Guiana, um gesto que intensifica a tensão em meio às reivindicações territoriais da Venezuela sobre a região de Essequibo. Esse território é rico em recursos naturais, como petróleo e minerais, e é disputado entre a Guiana, ex-colônia britânica e membro da Comunidade Britânica, e a Venezuela.

O Ministério da Defesa britânico confirmou que o HMS Trent participará de exercícios conjuntos após o Natal, marcando uma resposta direta às ameaças venezuelanas de anexação de Essequibo no início deste mês.

Inicialmente designado para missões de combate ao tráfico de drogas no Caribe, o HMS Trent viu sua missão ser alterada diante das crescentes tensões na região. A decisão levantou preocupações sobre a possibilidade de uma invasão venezuelana, o que poderia desencadear o primeiro conflito militar entre estados sul-americanos desde a Guerra das Malvinas em 1982.

O HMS Trent, um navio de patrulha de alto mar, tem uma história recente de missões internacionais. Construído em 2019, seu nome é uma homenagem ao rio Trent, o terceiro maior do Reino Unido. Com cerca de 90 metros de comprimento, o navio atinge uma velocidade máxima de 25 nós (cerca de 45 km/h) e possui um alcance de 5.500 milhas náuticas (aproximadamente 10.200 km).

O navio, capaz de transportar dois barcos infláveis e acomodar até 50 soldados, foi inicialmente destinado à Operação Guardião do Mar da OTAN no Mediterrâneo. Desde então, foi baseado em Gibraltar, participou de treinamentos no Mar Negro e foi enviado ao Caribe para missões de combate ao tráfico de drogas.

A decisão do Reino Unido de enviar o HMS Trent para a Guiana destaca a seriedade da situação e reforça o compromisso britânico em apoiar seus aliados diante de ameaças à soberania. A comunidade internacional agora observa de perto a evolução dessa disputa territorial na América do Sul.

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