PARAMARIBO – O LPM News teve acesso a mais uma evidência que pode agravar a situação do principal suspeito de ter assassinado Riselda Rita Moreira de Lucena. No dia 18 de setembro, menos de 24 horas após o crime, além de ter penhorado 40 gramas de ouro, o suspeito também enviou mensagens para familiares da brasileira, perguntando informações sobre seu paradeiro.
“Você é parente da Riselda?”, questiona o suspeito. Em seguida, ele complementa: “Você tem alguma notícia dela?” (Ver mensagens acima). Depois disso, o diálogo se desenrola: o criminoso afirma que o casal teria brigado e, por isso, ela teria saído de casa. Contudo, a conversa não convence o primo da vítima, que logo desconfia que algo errado estaria acontecendo no Suriname.
As mensagens enviadas ao primo de Riselda ocorreram por volta das 13h50 do dia 18 de setembro. Essa já era a segunda tentativa do criminoso em manter contato com os familiares da vítima. Na primeira, ele teria utilizado o próprio telefone da companheira, já morta por ele, e, tentando se passar por ela, dizia que estava a caminho do aeroporto para pegar o voo até Belém.
HISTÓRICO DO CASO
- Brasileira é assassinada brutalmente no Suriname
- Corpo de brasileira será enterrado no Maranhão
- Irmão do principal suspeito fala com exclusividade sobre o crime
- Corpo da brasileira vai para o Panamá antes de seguir para o Brasil; entenda
- Cadela de Riselda permanece na casa onde a brasileira foi assassinada
- Irmã de Riselda detalha ação criminosa de assassino, e pede Justiça
- Centenas de pessoas acompanham cortejo e enterro de Riselda, em Mirador
- Família de Riselda quer saber onde estão as joias da brasileira
- Principal suspeito de matar Riselda penhorou 40 gramas de ouro no dia seguinte após o crime
O detalhe mais macabro é que essa mensagem foi enviada às 5h30 da manhã, da madrugada de segunda para terça-feira, ou seja, poucas horas após a prática do crime. O caso segue sendo mantido em absoluto sigilo pelas autoridades surinamesas. Até agora, todas as informações sobre o caso foram divulgadas após apuração e pela série de reportagens do LPM News.
