O Ministério da Saúde emitiu nota, onde informa que a meta é atualizar a situação vacinal da população, de todas as faixas etárias, residentes nos municípios brasileiros ou estrangeiros que estiverem no Brasil, considerando todas as vacinas orientadas no Calendário Nacional de Vacinação e vacina Covid-19.
De acordo com a nota técnica, nos 33 municípios classificados como cidades gêmeas no Brasil por estarem demarcados pela linha de fronteira seca ou fluvial, a vacinação deverá ser reforçada, como é o caso de Bonfim e Pacaraima, cidades de Roraima que fazem fronteira com Guiana e Venezuela.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF), Luciano Stremel Barros, destacou que “É muito importante iniciativas como estas capitaneadas pelos municípios. Mas, também precisamos pensar nesses aspectos sanitários de forma conjunta. A expectativa é de que a partir do Acordo Brasil-Paraguai, tenhamos um mecanismo legal para que essa integração ocorra de forma mais fluída”, conta Luciano.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, as ações de intensificação da vacinação nas cidades de fronteira vão até 16 de dezembro, com o intuito de melhorar os índices de cobertura vacinal nessas localidades e, com isso, evitar novos casos e a reintrodução de doenças imunopreveníveis em território nacional.
Os países e os municípios que fazem fronteira com o Brasil foram convidados a aderir ao Plano de Ação, que envolve 10 estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul, contemplando as 33 cidades que fazem fronteira com a Argentina, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Uruguai.
Serão utilizados como indicadores de monitoramento e avaliação da estratégia as coberturas de imunizantes como Vacinas Poliomielite; Tríplice Viral; Covid-19; Febre Amarela; Pentavalente e Pneumocócica-10.