Já o Facebook afirmou que irá ainda mais longe, permitindo que os usuários vejam listagens de todas as campanhas publicitárias ativas, seja o anunciante de natureza política ou não. Os usuários também poderão consultar o histórico de alterações de nome de uma página do Facebook.
Os recursos devem ajudar as pessoas a identificar o uso indevido do Facebook, disse a empresa.
O centro de transparência do Twitter incluirá todos os anunciantes do site globalmente, mas nesta primeira fase apenas as propagandas da campanha eleitoral norte-americana.
O Google prometeu lançar um centro de transparência similar para anúncios políticos em seus serviços entre o final deste ano e início de 2019.
Durante o anúncio global do Facebook nesta quinta-feira, a rede social também divulgou medidas de transparência voltadas para o Brasil. As ações incluem um arquivo pesquisável de anúncios políticos que terá histórico de sete anos. A ferramenta também trará outros detalhes como o perfil médio de quem visualizou determinado anúncio.
O Facebook também anunciou no Brasil ferramentas para consulta de informações como os anúncios ativos que páginas na rede social estão divulgando. O recurso se estende para Instagram, Messenger e programa para parceiros.
Para a campanha eleitoral, os candidatos e partidos precisarão se cadastrar no Facebook antes de poderem veicular anúncios políticos na plataforma.
Os detalhes para a aplicação dessas ferramentas no país ainda estão sendo alinhados pela rede social. O Brasil será o segundo país, depois dos EUA, a contar com a rotulação de anúncios como conteúdo político, disse o vice-presidente do Facebook para América Latina, Diego Dzodan.
“O objetivo é promover o uso certo da plataforma, sempre haverá pessoas mal intencionadas, mas sempre estaremos desenvolvendo ferramentas que permitam identificar usuários mal intencionados e prevenir o impacto que eles trazem.”
Fonte: G1