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Trombose arterial: entenda o problema e saiba como preveni-lo

Atualizado há

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O problema ocorre quando há entupimento das artérias do corpo, impedindo a irrigação de sangue em regiões como cérebro, coração, pernas ou mesmo intestino.

Na minha última coluna falei sobre dor na panturrilha, quando ela significa um problema circulatório. Explicamos bem o que é a circulação arterial, qual a sua importância e os fatores que desencadeiam os problemas de circulação. Hoje vou falar da trombose arterial, que é um estágio mais avançado da doença arterial, quando o vaso fica totalmente ocluído, impedindo a circulação normal do sangue e a chegada de nutrição adequada à região acometida.

Para termos uma ideia da extensão dos problemas cardiovasculares, eles são as principais causas de morte em mulheres e homens no Brasil. São responsáveis por cerca de 20% de todas as mortes em indivíduos acima de 30 anos. Segundo o Ministério da Saúde, ocorreram 962.931 mortes em indivíduos com mais de 30 anos em 2009.

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Quando existe uma obstrução total das artérias do cérebro, chamamos de acidente vascular cerebral, também conhecido pela sigla AVC. Nesses casos a região a que o sangue não chega sofre um infarto cerebral e morre. Sua gravidade depende do tamanho e da região afetada. O mesmo raciocínio vale para o infartodo miocárdio quando temos uma trombose de uma artéria que irriga o músculo cardíaco, causando uma lesão muito grave naquela região que ficou sem sangue. E assim pode acontecer no intestino, a trombose mesentérica, que quando ocorre deixa uma grande parte do intestino sem irrigação sanguínea e leva frequentemente à morte pela gravidade do evento. Nos membros inferiores, causa um quadro de dor intensa, palidez, dormência e incapacidade de andar. Nesses casos é fundamental procurar auxílio médico imediatamente, pois, se não tratada, pode evoluir para gangrena e morte.

As pessoas mais propensas a ter trombose arterial são os fumantes, as pessoas com hipertensão mal controlada, diabetes, colesterol e triglicérides altos, além de indivíduos muito estressados e portadores de aneurismas e fibrilação atrial.

É importante também saber o histórico familiar que pode dar informações valiosas ao seu médico. Conhecendo as causas mais comuns, devemos sempre pensar em manter a saúde e prevenir o evento trombótico. Faça um levantamento de suas tendências familiares e use esta informação a seu favor. Somos produtos de nossa hereditariedade e de bons ou maus hábitos.

Se você for de uma família que tem casos de doença cardiovascular, diabetes e hipertensão, é bom ficar atento e fazer um controle médico a partir dos 30 anos. Além disso, cultive bons hábitos, não fumando, evitando comidas gordurosas, frituras, doces, farinha branca, excesso de sal e açúcar. Faça atividade física com regularidade, praticando exercícios aeróbicos 150 minutos por semana e atividade de força, como a musculação, duas vezes por semana. Procure lidar com o estresse a seu favor: nos momentos mais intensos, gaste esta energia com ginástica.

Faça controle regular de colesterol, triglicérides e glicose com seu médico. E, se apesar de todo seu esforço, seu problema evoluir para uma trombose, procure imediatamente auxílio médico especializado, pois quanto mais precoce o atendimento, melhores as chances de êxito no tratamento.

Lembre-se: informação sem ação não vale nada, portanto, faça sua parte, cuide-se bem.

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Fonte: Minha Vida

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