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Três irmãos morrem em incêndio no próprio quarto

Atualizado há

Uma tragédia chocou a população de Itaitinga, região metropolitana de Fortaleza, na madrugada de segunda-feira (4). Três irmãos, entre 2 e 6 anos de idade, morreram juntos em um incêndio dentro do quarto onde dormiam.

Quem percebeu o fogo foi um vizinho da família, por volta de 2 horas da madrugada. Ele e outras pessoas logo se mobilizaram para tentar parar o incêndio. Eles arrombaram a porta, jogaram água, mas “não tinha mais o que fazer”, lamentou o vizinho.

 

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h50. A corporação enviou três viaturas – de combate a incêndio, salvamento e uma ambulância. Porém, quando os militares chegaram ao local, não se tinha muito o que fazer. Eles apagaram o fogo e começaram a busca dos corpos das crianças. “O cenário do quarto era de total destruição. O teto cedeu, ficou tudo muito misturado, só tinha escombros. Foi difícil identificar o que era corpo e o que não era”, relata a capitã Julianny Freire.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h50. A corporação enviou três viaturas – de combate a incêndio, salvamento e uma ambulância. Porém, quando os militares chegaram ao local, não se tinha muito o que fazer. Eles apagaram o fogo e começaram a busca dos corpos das crianças. “O cenário do quarto era de total destruição. O teto cedeu, ficou tudo muito misturado, só tinha escombros. Foi difícil identificar o que era corpo e o que não era”, relata a capitã Julianny Freire.

Maria Estela Gonçalves, 6; Anthony Ruan Gonçalves, 5 e Maria Eloá Gonçalves, 2, já estavam carbonizados quando o resgate chegou. As chamas destruíram todo o cômodo em que as crianças estavam dormindo.

A capitã Freire explicou ao jornal Diário do Nordeste que, nesses casos, geralmente, a morte é por asfixia. As vítimas teriam inalado a fumaça tóxica antes de serem carbonizadas. Dormindo, os pequenos não tiveram chances de reagir.

A suspeita é que um ventilador, que ficava ligado direto, tenha apresentado um curto circuito e iniciado o incêndio. Mas somente o laudo pericial vai dar certeza sobre o que começou o fogo.

E os pais?

O conselheiro tutelar Miguel Bessa disse que os pais das vítimas revelaram que não estavam em casa, mas em uma outra residência próxima. Um tio das crianças estava na casa, mas não percebeu o incêndio e não teve tempo de ajudar.

Segundo Bessa, o quadro se configura como crime de negligência. Além de terem deixado as crianças sozinhas, muitas informações estavam desencontradas, com cada um contando uma versão diferente. As autoridades irão colher depoimentos de vizinhos e familiares e ter certeza do que aconteceu para depois acionar a Policia Civil para investigar o caso.

Os pais estavam abalados e foram encaminhados à Coordenadoria de Medicina Legal para identificar os corpos dos filhos. Familiares e pessoas que se solidarizaram com a tragédia estavam no local no dia seguinte.

(Com informações de Diário do Nordeste)

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