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quinta-feira, 9 janeiro, 2025

Terroristas do Estado Islâmico crucificam e atiram na cabeça de vítimas enquanto são expulsos na Síria

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Forças apoiadas pelos Estados Unidos entraram em Raqqa mas não impedem atrocidade.

As perdas territoriais do EI (Estado Islâmico) reacenderam o instinto selvagem de membros do grupo que, desesperados, continuam a cometer e a divulgar suas atrocidades em nova tentativa de continuar aterrorizando o mundo.

Desta vez o grupo crucificou quatro prisioneiros para em seguida atirar contra as suas cabeças no meio da rua em Raqqa, cidade síria onde eles têm sofridos pesadas baixas, conforme informa o Daily Mail.

As execuções ocorreram no último dia 2, de acordo com o grupo ativista que denuncia atrocidades na cidade, denominado Raqqa is Being Slaughtered Silently (Raqqa está sendo destruída em silêncio)

As derrotas do EI ocorreram no norte da cidade, onde o grupo Syrian Democratic Forces, formado por curdos e cristãos sírios, entre outros, ganharam um território significativo com ataques aéreos apoiados pelos Estados Unidos.

Na semana passada, o desespero do EI causou retaliação dentro do próprio grupo: a direção ordenou o assassinato de 15 de seus membros, por causa de problemas nos serviços de segurança. Foi a maior execução interna do grupo militante até agora na Síria.

Aos assassinatos seguiram a prisão de 35 membros do grupo em Raqqa no fim de semana, de acordo com Syrian Observatory for Human Rights (Observatório Sírio para os Direitos Humanos), que monitora o conflito sírio através de uma rede de fontes na região.

A morte dos membros do EI foi relacionada ao assassinato de membros do alto escalão do grupo, como Abu al-Hija, que morreu no último dia 30 em um ataque aére em Túnis.

Enquanto isso, as forças do governo e seus aliados entram em uma segunda cidade, que estava sob controle do grupo terrorista.

A TV estatal síria informou que, com a ajuda de bombardeios russos, tropas do EI foram empurradas para Qaryatain, perto de Homs no fim de semana.

O avanço vem uma semana depois que as forças sírias recapturaram a cidade de Palmyra, um centro histórico que havia sido tomado pelo EI.

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Fonte: R7

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