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Temporal causa 10 mortes na Baixada Santista

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Entre os mortos estão um casal que foi soterrado em São Vicente e um bombeiro que atuava num resgate.

Dez pessoas morreram na madrugada desta terça-feira (3) na Baixada Santista por conta das chuvas que atingem a região. Segundo a Defesa Civil do Estado, são três mortes em São Vicente, seis em Guarujá, uma em Santos. Além das mortes, a região também registrou diferentes pontos de deslizamento de terra e alagamentos.

Veja onde ocorreram as mortes:

  • 2 mortes na Rua Saturnino de Brito, no Parque Prainha, em São Vicente
  • 1 morte na Rua Pêro Lopes de Souza, 66 – São Vicente
  • 2 mortes na Rua Uruguai, no Jardim Centenário, em Guarujá
  • 3 mortes no Morro do Macaco Molhado, em Guarujá
  • 1 morte na Vila Baiana, em Guarujá
  • 1 morte na Rua das Pedras, no bairro Caneleira, em Santos
Veículo ficou preso no Morro do Pacheco, na entrada de Santos (SP) — Foto: Letícia Gomes/G1
Veículo ficou preso no Morro do Pacheco, na entrada de Santos (SP) — Foto: Letícia Gomes/G1

O governador João Doria fez uma postagem nas redes sociais sobre as chuvas na Baixada Santista. “Minha solidariedade aos moradores da Baixada Santista que sofrem com as fortes chuvas desde ontem. Lamentavelmente, até o momento, há 9 mortos confirmados. Temos 1 herói do Corpo de Bombeiros entre as vítimas. A Defesa Civil, Bombeiros e PM estão dando suporte às prefeituras”.

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Guarujá

Segundo a Defesa Civil do Estado, seis pessoas morreram em Guarujá. Três pessoas morreram no Morro do Macaco Molhado, em Guarujá. Uma mãe e um bebê, que estavam dentro de uma casa que desabou, foram soterrados. Um bombeiro, que estavam auxiliando nas buscas, foi atingido por um novo deslizamento. Duas pessoas também morreram na rua Uruguai, no Jardim Centenário, e uma mulher morreu no hospital após ser socorrida na Vila Baiana.

São Vicente

Em São Vicente, a Defesa Civil registrou deslizamentos nos morros do Barbosas, Ilha Porchat e Parque Prainha. Um casal que estava saindo de casa foi arrastado pela chuva e está desaparecido. As equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscas.

Na Vila Valença, o chão do banheiro de uma clínica de repouso cedeu e um idoso está desaparecido. O local foi interditado. As famílias de sete idosos foram notificadas. Eles foram acolhidos pela equipe da Secretaria de Assistência Social (Seas) e encaminhados para abrigo municipal.

A equipe, composta por representantes da Defesa Civil e de secretarias de governo, trabalham desde a madrugada no atendimento às ocorrências. No momento, a Cidade registra pontos de alagamentos nas regiões do Jóquei Clube e Cidade Náutica.

Santos

Uma mulher, de 30 anos, morreu após ser vítima de um deslizamento, causado pela forte chuva, no Morro do Tetéu. Uma criança foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros, no Morro do Fontana. Ela teve fraturas graves e foi encaminhada à Santa Casa de Santos.

Na cidade, diversos pontos de alagamentos foram registrados e o tráfego foi bloqueado em diferentes vias, com as avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes, na Zona Noroeste.

Todo o efetivo da Defesa Civil, além do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e equipes de zeladoria estão mobilizados para atender ocorrências registradas na Cidade. Mais de 70 ocorrências já foram registradas até o momento. Os morros seguem em estado de atenção para deslizamentos.

Escolas

A Secretaria de Educação de Santos informou que várias unidades de ensino municipais encontram-se sem condições de acesso, principalmente, nos morros devido à forte chuva que atingiu a Cidade. A exceção é a UME Terezinha Calçada Bastos, no Morro São Bento, que está funcionando como ponto de acolhida para desabrigados.

A prefeitura disse que em algumas escolas, em outros pontos da Cidade – entre elas, a UME Martins Fontes – os pais estão deixando seus filhos em razão do receio de ficar em casa, por causa do risco de deslizamentos. No momento, os supervisores, juntamente com a direção das escolas, estão analisando as condições de funcionamento das unidades.

As escolas que estão com as aulas suspensas, até o presente momento, em função da dificuldade de acesso, são as UMES: Cyro de Athayde, morro Nova Cintra; Martins Fontes, morro da Penha; Samuel Leão de Moura, Areia Branca; Maria Luiza S. Ribeiro, Saboó; Hilda Rabaça, Chico de Paula; Nelson Toledo Piza, Saboó; Antônio Passos Sobrinho, Macuco; Maria Patrícia, Valongo; Oswaldo Justo, Chico de Paula; Noel Gomes Ferreira, Caruara; Judoca Ricardo Sampaio, Caruara, e Leonardo Nunes, Castelo.

Peruíbe

Em Peruíbe, 25 pessoas deixaram temporariamente suas casas e foram recebidas no Centro Comunitário do Caraminguava. Não houve ocorrências e não há áreas de risco. Algumas ruas ficaram alagadas, mas com as águas já estão escoando.

Defesa Civil

O Coordenador Estadual da Defesa Civil, Coronel Walter Nyakas Junior, está na região para se reunir com prefeitos e avaliar as primeiras necessidades.

Dados do Núcleo de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil do Estado indicam que o acumulado nas últimas 12 horas de chuvas no Guarujá foi de 282 mm, em Santos de 218 mm, em Praia Grande 170 mm, São Vicente 169 mm e Mongaguá 160 mm, Cubatão 132 mm e Itanhaém e Bertioga o acumulado foi de 110 mm.

A previsão para toda a terça-feira é de chuva moderada a forte em todo o litoral São Paulo, isso inclui toda a região da Baixada Santista devido a formação de uma área de baixa pressão no litoral de São Paulo e a circulação dos ventos nos altos níveis da atmosfera.

A CPFL Piratininga informou que registra interrupções pontuais de energia nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão na manhã desta terça-feira (3) em razão das chuvas na região da Baixada Santista. As equipes estão em campo para a manutenção da rede e a previsão é de que o restabelecimento total dos clientes afetados aconteça até o final da manhã desta terça-feira.

Morro de Santos registra deslizamentos após forte temporal — Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Santana
Morro de Santos registra deslizamentos após forte temporal — Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Santana

Chuvas no Sudeste

A ausência de variações de temperatura no Oceano Atlântico e o aquecimento global explicam as fortes chuvas que atingiram a região sudeste do Brasil no mês de fevereiro, segundo especialistas consultados pelo G1.

Já o começo de março as chuvas também seguem castigando a região. Quatro pessoas morreram no Rio de Janeiro e uma no Espírito Santo nesta segunda-feira (2).

Fonte: G1

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