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SUS oferece 19 vacinas grátis contra doenças infecciosas

Atualizado há

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Disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as vacinas podem ser a grande chance de se prevenir contra doenças que podem causar câncer ou até mesmo levar à morte. Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação estabelecido pelo Ministério da Saúde oferece a possibilidade de imunização por 19 vacinas. Desde que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi formulado, em 1973, o Brasil já conseguiu erradicar doenças como a varíola e poliomielite (paralisia infantil).

Epidemiologista e infectologista, a médica e professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Helena Brígido, destaca que a vacinação é a principal arma que a população tem hoje contra as doenças infecciosas. “Se o sarampo acometer crianças recém-nascidas, a possibilidade de óbito é muito grande”, exemplifica. “Outras vacinas previnem contra doenças que podem evoluir para um câncer, como a Hepatite B (que pode causar câncer de fígado) e o HPV (que pode causar câncer de útero e de pênis)”, completa.

Para fazer valer o principal objetivo das vacinas, a prevenção, o Brasil adota um Calendário Nacional que prevê a imunização de determinadas doenças de acordo com a faixa etária, que vai desde a primeira infância até a terceira idade.

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GRAVIDEZ

A médica explica que, em alguns casos, as vacinas previstas são primordiais para resguardar a saúde de mulheres e dos fetos durante a gestação. “As mulheres em idade fértil precisam dar atenção especial porque há vacinas que não podem ser tomadas durante a gestação, mas que são importantes para os bebês. Então é preciso que as mulheres já estejam protegidas quando engravidarem”.

Um exemplo citado pela médica é a rubéola. Caso a mulher não esteja imunizada previamente e, por acaso, contraia a doença durante a gravidez, a rubéola pode provocar má formação no feto ou até mesmo aborto.

Outro exemplo de prevenção – desta vez para qualquer fase da vida – é a vacina contra o tétano, doença infecciosa causada por uma bactéria que penetra no organismo através de ferimentos na pele. Quando agravada, a doença pode levar a óbito. Porém, caso a pessoa esteja vacinada e imunizada contra o tétano, não corre o risco de contrair a doença no momento de um acidente ou corte.

Apesar de campanhas de vacinação serem realizadas ao longo do ano para chamar a atenção da sociedade quanto a necessidade de vacinação contra determinada doença, Helena Brígido lembra que o Ministério da Saúde é obrigado a manter a vacinação em todas as unidades de saúde do país de janeiro a janeiro. Dessa forma, o meio de prevenção está acessível à população continuamente.

AÇÃO

Brígido explica que as vacinas são produzidas a partir de pequenas partículas do material causador da doença. Ela utiliza a Febre Amarela como exemplo. Para produzir a vacina que previne contra a doença, pequenas partículas do vírus atenuado da Febre Amarela são manipuladas em laboratório. As partículas, é claro, não são suficientes para causar a doença na pessoa.

Ao tomar a dose, o organismo do indivíduo identifica a presença daquelas pequenas partículas e produz anticorpos para combatê-las. Essa proteção faz com que, quando a pessoa tiver contato com o vírus vivo da Febre Amarela, não contraia a doença por já possuir os anticorpos necessários.

Algumas vacinas podem causar efeitos colaterais, mas o percentual é muito pequeno. Segundo a médica, o risco de contrair a doença (caso não vacinado) é muito maior do que a pessoa sentir efeitos colaterais da vacina. Normalmente, quando há efeito colateral, os sintomas sentidos sãos mais simples, como febre, a pessoa pode sentir o corpo mole e sentir o local (onde recebeu a injeção) dolorido por alguns dias.

PARA ENTENDER

O calendário de vacinação 2018 pode ser consultado no site www.saude.gov.br.

O último caso de poliomielite registrado no Brasil ocorreu na Paraíba em março de 1989. Já o último caso de varíola notificado no país foi em 1971. A erradicação das doenças é devida a vacinação da população ao longo dos anos.

Fonte: Dol

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