O Suriname já realizou, exatamente, 1.165 testes da Covid-19 desde quando a pandemia chegou ao país, em março. Os dados foram divulgados pela diretora de Saúde Pública, Cleopatra Jessurun, depois que surgiram informações não oficiais de que o governo estaria manipulando os números.
“75% dos casos ativos não apresentam sintomas nem necessidade urgente de cuidados. Eles estão, portanto, isolados e, dada a sua condição, não precisam ser hospitalizados. Os 25% restantes daqueles que são um pouco mais graves. Este grupo está alojado no Hospital Regional de Wanica”, disse.
Do total de infectados, cinco pacientes tem menos de 19 anos e uma pessoa tem mais de 60. Todos os demais têm idades entre 20 e 59. Em Albina, o Trans América foi fechada por conta de indícios do alto grau de infecção, sobretudo, depois que mais uma pessoa teria atravessado da Guiana Francesa.
Também há indicação de que um grupo foi trabalhar normalmente mesmo suspeito de estar com a doença. O distanciamento social também tem sido um problema na região. A comunidade brasileira no Suriname tem recebido atenção especial.
“Esforços estão em andamento para alcançar esse grupo através da língua materna, e isso é levado em consideração na prestação de cuidados”, disse um médico do governo, durante a conferência de imprensa. Atualmente, o Suriname tem mais de 120 casos do vírus.
Foto: LPM News
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