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Suriname, Guiana e demais países amazônicos se unem pela biodiversidade

Em sua fala, o presidente do Parlamaz agradeceu os esforços da Fundação Caucus Internacional e do Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia pela troca de experiências

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O presidente do Parlamento Amazônico (Parlamaz), reconduzido ao cargo nesta semana, senador Nelsinho Trad, ressalta que “a união dos parlamentares vai fazer com que as nossas ideias de preservação ambiental possam ecoar mundo afora”.

Em sua fala, o presidente do Parlamaz agradeceu os esforços da Fundação Caucus Internacional e do Programa Paisagens Sustentáveis da Amazônia pela troca de experiências. “Será importante para que nós do Brasil, da Bolívia, do Peru, do Equador, da Colômbia, da Venezuela, da Guiana, do Suriname, dos países que detêm o território amazônico, possamos compartilhar com nossas outras autoridades o que vimos aqui”.

O senador brasileiro trabalha, atualmente, pela institucionalização do Parlamento Amazônico, o que vai proporcionar independência e força às discussões do grupo. “O Parlamaz está vivo e clamando por discussões, por debates”, disse.

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“Estamos fazendo ambientalismo com realismo. (…) Por isso a importância de estar aqui, de trocar experiências com quem está cuidando da Amazônia, quem depende dessa Amazônia para que seus produtos tenham vida”, disse o deputado colombiano Carlos Ardila.

Secretário executivo do Parlamento Amazônico, o deputado e ambientalista Rodrigo Agostinho ressaltou que essa união entre os países que compõem a Amazônia pode dar visibilidade a propostas como a lei de concessões florestais (de sua autoria) e o marco regulatório do mercado de carbono. Ambas tramitam no Congresso brasileiro. “Tivemos a aprovação do protocolo de Nagoya, que, por muitos anos, estava parado e, agora, estamos trabalhando muito em uma nova lei de concessões florestais. Há 50 milhões de hectares de áreas públicas sem destino, necessitamos conter a invasão dessas áreas. Necessitamos de projetos”.

Hoje, a maior parte das concessões, segundo o Serviço Florestal Brasileiro (órgão vinculado ao Ministério da Agricultura) são para extração de madeira. O projeto de lei do deputado brasileiro propõe maior celeridade no processo licitatório, flexibilidade dos contratos e atratividade econômica com a inclusão de novos serviços florestais como a ampliação da permissão de comercialização de créditos de carbono. A ideia vai ampliar também o horizonte de iniciativas sustentáveis ​em unidades de manejo florestal, dando mais espaço à comercialização de produtos como o açaí, colhido e pré-processado por populações tradicionais. “É possível ter muitas outras oportunidades. Concessão para turismo, para produtos cosméticos, farmacêuticos, alimentícios. É possível que esse instrumento seja mais utilizado em todos os países da Amazônia”, defendeu Agostinho.

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