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Suriname é um dos destinos de garimpeiros da Terra Yanomami

Guiana e Pará também estão na rota

Atualizado há

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A FAB (Força Aérea Brasileira) prorrogou para 6 de maio a abertura parcial do espaço aéreo da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, para a saída voluntária de garimpeiros. Inicialmente, o prazo se encerraria hoje.

Os três corredores humanitários de voo foram abertos no último dia 6 de fevereiro, com o intuito de possibilitar a saída coordenada e espontânea das pessoas não indígenas das áreas de garimpo ilegal por meio aéreo.

Estão cobrando 20 gramas [cerca de R$ 6.000] a passagem de avião, acredita? E estou com duas gramas [sic] no bolso só. Mas vou dar um jeitoGarimpeiro em grupo de WhatsApp Outros descem o rio Uraricoera com embarcações.

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Mas, segundo Carine Farias, presidente da Agirr (Associação de Garimpeiros Independentes de Roraima), o meio fluvial também não é adequado. Ela teria recebido relatos de que uma canoa alagou em função do excesso de pessoas transportadas.

Além das cidades mais próximas da Terra Yanomami, a rota de fuga desses grupos inclui outros estados, como Pará, e até mesmo países vizinhos, como Guiana, Suriname e Venezuela. Nas redes sociais, alguns planejam tirar passaportes para garimpar no exterior.

A saída massiva de garimpeiros da terra yanomami acendeu um alerta para o risco de invasões a outras áreas indígenas do norte do país. “Há preocupação de que aumente a pressão sobre esses territórios, mas, ao mesmo tempo, são regiões já conflagradas por conflitos, existem grupos estabelecidos tocando a exploração ilegal”, afirma Luísa Molina, antropóloga do Instituto Socioambiental que pesquisa o avanço do garimpo em terras indígenas.

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