RAVAKSUR e BVL divulgaram na última sexta-feira em uma conferência de imprensa, o resultado das conversações com o FMI realizadas na quinta-feira.
Como resultado do diálogo, foi confirmado pelos sindicatos a visão previamente anunciada sobre a instituição financeira.
Os sindicatos do Suriname acreditam que o FMI é uma instituição financeira “sem rosto social.” RAVAKSUR e BVL também formularam uma resposta ao plano de estabilização e de recuperação da economia apresentado pelo governo, que incluirá recomendações. Os sindicatos argumentam que o plano não contém objetivos específicos e as reivindicações sindicais, assim como no passado, não são mencionadas no plano da política fiscal do governo.
Segundo os sindicalistas, as falhas contidas no plano podem fazer com que a economia volte a entrar em apuros, se o governo não se comprometer com preços mais baixos das commodities.
“O governo nunca nos surpreendeu”, disse Armand Zunder, que analisou a conferência de imprensa sobre a conversa com representantes do FMI. Outras causas que levaram à crise, de acordo com o movimento sindical são: corrupção, gastos excessivos, má gestão dos recursos do Estado, financiamento monetário excessivo e nepotismo. “Nossa principal preocupação neste momento, mesmo depois do anúncio do plano de governo é, o crescente aumento de preços de bens e serviços e uma maior desvalorização da moeda do Suriname e o impacto global sobre a sociedade como um todo”, afirmaram os sindicalistas.
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