As lideranças do mega-protesto realizado na última sexta-feira, entregaram uma petição ao presidente Desi Bouterse exigindo a reversão imediata da tarifa de energia e a rejeição ao empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Apesar da petição feita ao governo pelos sindicalistas e empresários, o governo aceitou as condições do FMI para apoiar o plano anti-crise do presidente. Para isso o FMI vai liberar US$ 478.000.000 ao Banco Central do Suriname (CBvS).
Os sindicatos C-47, FAL, PWO e BVL e Associação Empresarial de Pequenos e Médios Empresários do Suriname (Akmos) e do Turismo, República da União de Suriname (Tours) apontaram que o aumento da taxa de energia teve um impacto negativo sobre o emprego. Inúmeras empresas já foram forçadas a fechar suas portas e por isso muitos perderam seus empregos, único meio para a sua subsistência. As organizações argumentam que as taxas de câmbio estão instáveis, o poder de compra dos trabalhadores e dos cidadãos caiu para níveis inaceitáveis e o aumento foi implementado unilateralmente pelo governo.
Para a próxima segunda-feira, o presidente Desi Bouterse convidou o Conselho das federações do Suriname (RAVAKSUR) para um encontro.
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