De acordo com o parlamentar, os brasileiros tem uma forte ligação com suas origens.
Dentre as 200 pessoas naturalizadas na última terça-feira, 13 de Outubro, não havia nenhum brasileiro.
O maior grupo de estrangeiros que recebeu o direito de cidadania surinamesa era composto por guianenses seguido por haitianos e chineses.
O parlamentar Remie Tarnadie (NDP), perguntou porque neste grupo e também em outros processos de naturalização quase não existem brasileiros.
Segundo Rabin Parmessar, presidente da comissão e relator nos processos de naturalização, as pesquisas tem mostrado que os brasileiros não se sentem atraídos pela cidadania surinamesa pelo fato de terem mais benefícios sociais com a cidadania brasileira. Além disso, o grupo tem uma forte ligação com seu país de origem.
No parlamento, Parmessar destacou algumas características inerentes ao grupo de estrangeiros que recebeu a cidadania do Suriname. Pelo menos 150 dos 200 estrangeiros naturalizados possuem o ensino fundamental e 85 estão desempregados.
A dupla cidadania é o reconhecimento de uma segunda nacionalidade que permite ao interessado manter-se com a nacionalidade brasileira, usufruindo ao mesmo tempo de todos os direitos concedidos aos cidadãos naturais dos dois países, como trabalho, moradia, aposentadoria, saúde, entre tantos outros benefícios. Há dois tipos de cidadania: Por tempo de permanência (conhecida como naturalização) e por ascendência.
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