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Zona econômica e extração de ouro no Suriname é debatido durante posse do novo embaixador do Brasil

Segundo Albert Ramdin, Suriname e Brasil estudam possibilidade de zona econômica com participação das Guianas

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Uma zona econômica envolvendo o Suriname, as Guianas e o Brasil. Esse é um dos objetivos do atual governo de Chan Santokhi. Foi o que afirmou o ministro das relações exteriores, negócio e cooperação internacional, em Paramaribo, Albert Ramdin, durante a posse do novo embaixador brasileiro, José Raphael Azeredo, esta semana.

“O Brasil desempenha um papel importante no mundo e de liderança no continente sul-americano. Somos países. Então tem se falado muito sobre isso e vamos continuar as consultas. Além disso, o presidente Santokhi indicou a importância de criar uma zona econômica nesta sub-região com Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa”, reiterou Ramdin.

O tema deve voltar à pauta entre os países envolvidos em breve, assim que a pandemia da Covid-19 tiver mais controlada. “Aí sim teremos um encontro estratégico com os chefes de estado dos outros países. Esperamos, portanto, não apenas nos envolver bilateralmente com o Brasil, mas também desempenhar um papel no fortalecimento da economia”, disse.

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A fronteira com o Brasil, instável em virtude da pandemia, também foi alvo da conversa com o novo embaixador. “Todos os tópicos são discutidos: segurança e tráfego de passageiros sempre é importante, temos muitos brasileiros aqui, eles estão aqui há décadas, alguns você quase poderia considerar surinameses já”, ponderou Ramdin.

“Temo, ainda, um segundo grupo formado por pessoas que querem ficar aqui por muito tempo e que precisam ser organizadas. Eles devem ser documentados para que possam residir legalmente aqui. E então podemos saber exatamente quem está aqui. E você tem um grupo de brasileiros que sobe e desce e é principalmente ativo na mineração de ouro”, destacou.

Sobre o assunto da extração de ouro, o ministro considerou “mais complexo”. “Devemos definitivamente registrar todos os brasileiros para que saibamos exatamente quem está aqui, mas também para que eles estão aqui, e também discutimos isso com o embaixador. Existem comitês conjuntos trabalhando nessa área, então vamos tentar agora”, concluiu.

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