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O que é a Unasul e por que Brasil decidiu voltar a integrar o bloco, que inclui o Suriname

Lula assinou um decreto promulgando o tratado de constituição do grupo, criado em 2008.

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O governo brasileiro anunciou o retorno do Brasil à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A medida foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que assinou um decreto promulgando o tratado de constituição do grupo, criado em 2008, do qual o Suriname faz parte.

Na prática, Lula reverteu uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que em 2019, retirou o Brasil, oficialmente, da Unasul. Segundo nota divulgada pelo governo brasileiro, a decisão é reflexo da nova política externa do país sob o governo Lula.

“Em um momento de retomada de suas principais alianças internacionais, o Brasil voltará a fazer parte da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)”, diz um trecho da nota.

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O movimento do governo brasileiro era uma das promessas de campanha de Lula, em 2022, e fazia parte das diretrizes do seu programa de governo entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mas, afinal, o que é a Unasul?

A criação de um grupo que reunisse países da América do Sul começou a ser debatida em 2004, quando Lula estava em seu primeiro mandato. A Unasul só foi criada, porém, quatro anos mais tarde, em 2008.

O grupo foi inicialmente formado por doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Sua sede fica em Quito, no Equador.

De acordo com o seu tratado de criação, a Unasul tem como objetivos criar um espaço de “integração e união no âmbito cultural, social, econômico e político” entre seus países-membros e “com com vistas a eliminar a desigualdade socioeconômica” existente na região.

A presidência do grupo é exercida por nomes indicados por seus países-membros em mandatos de um ano e trocados de forma rotativa seguindo a ordem alfabética dos nomes dos países.

Entre as atribuições do grupo está a realização de reuniões entre chefes-de-estado para debater questões que possam afetar a estabilidade da região e criar mecanismos que aumentem a integração econômica, financeira, política e social dos países-membros.

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