Na quinta-feira (2), a Chefe do Departamento de Desenvolvimento do Mercado de Trabalho, Shoblinadebie Chotkan-Somai, juntamente com Xuxarra Hardajal, oficial de políticas do departamento, apresentaram os resultados de uma pesquisa que mostra que o pouco acesso a linhas de crédito é um dos grande empecilhos na participação das mulheres no empreendedorismo, segundo o Ministério do Trabalho, Emprego e Juventude (AWJ). O resultado do estudo foi apresentado a organizações de mulheres, representantes de instituições de crédito e institutos de treinamento com foco em empreendedorismo.
A pesquisa foi realizada em Paramaribo e Wanica sob o tema ‘Criação de micro e pequenas empresas por mulheres, um estudo dos obstáculos (financeiros) na criação de uma micro e pequena empresa’. A Subdiretora de Mercado de Trabalho, Naomi Esajas-Friperson, afirmou que esta pesquisa decorre do plano de ação de gênero e também está vinculada à política de mercado de trabalho.
Ela acredita que uma das pontas de lança da política de mercado de trabalho é promover o emprego entre as mulheres. Ela vê esta pesquisa como um impulso nessa direção, em que o acesso ao crédito em particular pode ser melhorado, e acredita que é importante que o empreendedorismo se desenvolva tanto entre as mulheres quanto entre os homens.
Uma das principais razões para o acesso limitado das mulheres às linhas de crédito era a informação insuficiente sobre o assunto. Outro obstáculo da apresentação parece ser a falta de recursos suficientes (prédio, dinheiro, etc.) para abrir um negócio. As estatísticas do General Bureau of Statistics também mostram como as mulheres são superadas em número pelos homens quando se trata de empreendedorismo. Em 2018, por exemplo, foram registrados cerca de 5.500 empreendedores e quase 18.000 pequenos autônomos. Esses números mostraram que apenas 25 por cento (25%) eram do sexo feminino.
O relatório da pesquisa recomenda que as facilidades de crédito sejam estabelecidas pelos credores para o grupo-alvo. A educação e informação às mulheres, sobre as possibilidades de acesso ao crédito e as condições a que devem obedecer terá de ser abordada. Além disso, no interesse do grupo-alvo, o relatório defende a cooperação entre as partes interessadas relevantes, incluindo os ministérios da AWJ e EZOITI, a Fundação Unidades de Trabalho Produtivo (SPWE) e outros institutos de formação, bancos e organizações de mulheres.
